A Engenharia é uma das profissões mais valorizadas, inovadoras e influentes do mundo. Se o seu filho deseja tornar-se um engenheiro de destaque, as opções de estudo são amplas e empolgantes, abrangendo não apenas as universidades brasileiras, mas também excelentes faculdades de Engenharia no exterior.
Continue a leitura deste artigo para descobrir as vantagens de optar por uma educação internacional em Engenharia e como essa escolha pode tornar seu filho um profissional versátil e globalmente competente. Você vai ler sobre:
- Os benefícios de estudar Engenharia em outro país;
- Os desafios de estudar Engenharia no exterior;
- As diferenças entre estudar Engenharia no exterior e no Brasil;
- como ser aprovado em uma faculdade de Engenharia no exterior.
Quais os benefícios de estudar Engenharia no exterior?
Estudar Engenharia no exterior oferece uma série de benefícios significativos, que podem enriquecer tanto a experiência educacional quanto a trajetória profissional do estudante. Confira alguns deles:
Formação completa
As instituições de ensino superior internacionais oferecem uma formação abrangente e de alta qualidade. Edmilson Motta, diretor do Colégio Etapa Internacional, explica que “o valor do curso de Engenharia está ligado a um currículo amplo, que permite ao estudante acesso a conteúdos específicos e às novas tecnologias. E, geralmente, as universidades internacionais oferecem tudo isso devido à tradição e à constante inovação”.
Diferencial no mercado de trabalho
Uma formação internacional é realmente um diferencial no mercado de trabalho, como explica o ex-aluno do Colégio Etapa, Rafael Ferronato, que se formou em Engenharia Industrial pelo Institut National des Sciences Appliquées de Lyon (INSA), uma das dez melhores universidades de Engenharia da França, segundo o Times Higher Education (THE).
“O INSA é muito reconhecido e isso facilitou a conquista de excelentes empregos. Eu já trabalhei em grandes empresas, como a L’Oreal, a Michelin e a Manhattan Associates, em vários países diferentes”, destaca Ferronato.
Acesso a estágios e empregos em grandes empresas
“Ao estudar em uma universidade de renome mundial, é possível ter acesso a estágios e empregos nas melhores empresas do mundo”, destaca Edmilson Motta. E as oportunidades para atuar no setor de Tecnologia são cada vez maiores, principalmente por conta dos avanços tecnológicos e da Inteligência Artificial, que está cada vez mais em evidência.
Os engenheiros e ex-alunos do Colégio Etapa, Ivan Padalko e Mauricio Carrari, por exemplo, têm experiências nas áreas de realidade aumentada e segurança de dados, respectivamente. Já o ex-aluno Rafael Ferronato atua na área de desenvolvimento de produtos, em uma plataforma para otimização quantitativa da cadeia de suprimentos. E Rodrigo Kendy Yamashita, também ex-aluno do Etapa, trabalha como designer de peças de carro.
Assista ao depoimento de outros ex-alunos do Etapa, que falam sobre como é trabalhar na área de Engenharia de algumas das principais empresas de tecnologia do mundo:
Status social após a formação
“Em países europeus, principalmente na França, a Engenharia tem um status bastante significativo por oferecer uma formação muito sólida, preparando os estudantes para ocuparem posições de liderança. Não por acaso, muitos executivos e grandes empresários são formados em Engenharia”, explica Motta.
- • Leia também: Etapa se consolida como a escola que mais aprova no exterior
Quais são os desafios de estudar Engenharia no exterior?
Para Edmilson Motta, os desafios são os mesmos para qualquer estudante internacional, independentemente do curso. O coordenador destaca alguns deles:
Adaptação
“Em primeiro lugar, há a questão da adaptação cultural. Além disso, as universidades do exterior são bastante exigentes, portanto, o estudante precisará enfrentar grandes desafios”, explica Motta.
Nível de cobrança superior
“Em países como o Japão, a porcentagem de estudantes estrangeiros nas universidades é menor em comparação às instituições de ensino superior da Europa e dos Estados Unidos. Isso pode ser visto como uma desvantagem para alguns, mas também pode ser uma vantagem para quem realmente quer conhecer a cultura japonesa”, destaca o ex-aluno Rodrigo Kendy Yamashita, que se formou em Engenharia Eletrônica na University of Tokyo (Todai), a melhor instituição de Engenharia do Japão, segundo o THE.
Já o ex-aluno do Etapa Rafael Ferronato, formado pelo Institut National des Sciences Appliquées de Lyon (INSA), reforça que o nível de cobrança das universidades do exterior é alto. “Os dois primeiros anos na França são eliminatórios, o que é bem estressante. Mas é uma experiência muito especial. Eu fiquei extremamente feliz por ter feito essa escolha”, afirma.
Desafios antes do início das aulas
É importante lembrar que os desafios podem surgir antes mesmo de o estudante iniciar o curso superior. “Alguns países consideram o ensino básico brasileiro insuficiente na preparação do estudante para uma graduação. Por isso, em alguns casos, os estudantes estrangeiros de todos os cursos precisam cursar o foundation year¹ e só depois podem ingressar em uma universidade”, destaca Motta.
Revalidação do diploma
Por último, vale destacar que, caso o estudante queira voltar para o Brasil depois da graduação, a revalidação do diploma pode ser necessária. “É um processo complicado. Mas, se o profissional não pretende lecionar em uma universidade ou trabalhar em um órgão público, a revalidação do diploma não se faz obrigatória”, esclarece o diretor do Colégio Etapa Internacional.
Quais são as diferenças entre estudar Engenharia no exterior e no Brasil?
Agora que você já conhece os benefícios e os desafios de cursar Engenharia fora do país, entenda as diferenças entre fazer essa graduação no Brasil e no exterior.
Cursos com menor duração
“Nos Estados Unidos, os cursos são mais curtos e intensivos, o que os torna mais exigentes. Já na Europa, a graduação em Engenharia pode ser concluída em cinco anos, assim como no Brasil. Porém, nas universidades europeias, é usual o estudante terminar com um diploma equivalente ao mestrado, o que torna o curso mais desafiador”, explica Edmilson Motta.
Mais opções de especialização
“As instituições de ensino superior internacionais oferecem mais opções de especialização e o estudante tem mais liberdade para escolher as disciplinas que irá cursar”, esclarece o diretor.
O ex-aluno do Colégio Etapa Ivan Padalko, que possui duplo diploma em Engenharia de Computação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e pela École Polytechnique, considerada uma das mais tradicionais escolas de Engenharia do mundo, destaca essa flexibilidade como um diferencial das universidades do exterior: “As principais vantagens de estudar na França são a grande liberdade oferecida aos estudantes, o currículo focado em uma formação completa e o grande prestígio das instituições de ensino”.
Mais opções de atividades extracurriculares
O ex-aluno do Colégio Etapa, Mauricio Carrari, também teve uma boa experiência na França, quando cursou uma grande école². Ao final do curso, ele conquistou o duplo diploma em Engenharia de Computação pela Universidade de São Paulo (USP) e pela École Centrale de Nantes, a terceira melhor universidade francesa de Engenharia, segundo o THE.
“A Centrale de Nantes proporciona inúmeras atividades extracurriculares e estimula o estudante a ter um equilíbrio entre a vida pessoal, a vida social e a vida acadêmica. Além disso, a instituição oferece muitas disciplinas de Gestão e de Finanças, o que faz toda a diferença para o desenvolvimento de habilidades de liderança, que foram cruciais para a minha carreira”, pontua Carrari.
Mais vantagens no mercado de trabalho
O ex-aluno do Colégio Etapa Rodrigo Kendy Yamashita, formado pela University of Tokyo (Todai), reforça que cursar Engenharia no exterior lhe proporcionou vantagens no mercado de trabalho.
“Nenhuma empresa do Japão ignora um currículo de um estudante da Universidade de Tóquio por inúmeras razões. O corpo docente da instituição é formado por especialistas reconhecidos mundialmente em suas respectivas áreas, a infraestrutura para pesquisa é ótima e as bibliotecas também são as melhores do país”, afirma Yamashita.
Engenheiros também são muito valorizados no mercado de trabalho dos Estados Unidos, que conta com o maior polo econômico do mundo e, muitas vezes, atuam em grandes empresas da área de Finanças.
Os ex-alunos do Etapa, Humberto Silva Naves, doutor pela University of California, Los Angeles (UCLA), e André Neves, que estudou no Tokyo Institute of Technology (Tokodai), trabalham nos Estados Unidos com fundos de investimentos. Assista ao vídeo abaixo e confira como as grandes empresas do setor nos Estados Unidos procuram profissionais ainda durante a graduação:
Como ser aprovado em uma faculdade de Engenharia no exterior?
Para ser aprovado no curso de Engenharia de uma universidade internacional é preciso passar por um rigoroso processo seletivo, que varia de acordo com a instituição e o país.
Segundo Edmilson Motta, “nos Estados Unidos, é valorizada a trajetória do estudante, por isso as atividades extracurriculares têm um grande peso no processo de admissão. Já em outros países, a dica é ter um excelente desempenho nas disciplinas de Exatas, como Física, Química e Matemática”.
Por essa razão, se o seu filho quer estudar Engenharia no exterior, uma dica é avaliar o currículo escolar, verificando a oferta de atividades extracurriculares na educação básica, por exemplo.
“Para ser considerado no processo de admissão de um curso de Engenharia fora do Brasil, o candidato precisa estudar Cálculo ainda durante o Ensino Médio”, afirma o diretor.
Já para ingressar em uma grande école, são avaliados, por exemplo, os dois primeiros anos na universidade brasileira. “Nesse caso, o estudante precisa ter médias altas na faculdade e um nível de proficiência no francês ou no inglês entre médio e alto, idiomas em que os cursos normalmente são ministrados”, esclarece Motta.
Além da análise do histórico escolar, os ex-alunos do Etapa também passaram por outras avaliações de ingresso nas universidades do exterior. “O processo seletivo da École Polytechnique é constituído por uma prova de múltipla escolha, análise do currículo e provas orais de Matemática e de Física”, conta Ivan Padalko.
“Eu passei por uma entrevista presencial com um corpo de jurados de várias écoles da França. Nessa etapa, o importante é demonstrar espírito aberto, proficiência na língua e objetivos claros em relação ao curso”, complementa Mauricio Carrari.
¹Foundation year: curso introdutório para a graduação exigido em diferentes países.
²Grande école: instituições de ensino superior da França que oferecem uma formação especializada. O estudante precisa fazer os dois primeiros anos em outra universidade, como a USP e a Unicamp, por exemplo, para ingressar nas instituições internacionais apenas no terceiro ano, com a possibilidade de conquistar um duplo diploma ao final da graduação. Para tanto, é necessário que as duas universidades tenham um acordo de duplo diploma.