Lívia Luiza Pinaso custou a acreditar que tinha sido aprovada em 9º lugar no curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. “Eu sabia que tinha ido bem, mas não tinha certeza se meu desempenho seria suficiente para ser aprovada, considerando o nível de dificuldade da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) e o número de candidatos que concorreram a uma vaga nessa carreira”, relembra.
No período que antecipou a preparação, Lívia confessa ter sentido o frio na barriga que acomete todos os vestibulandos que estão trilhando esse mesmo caminho, especialmente durante a pandemia. “O que mais me preocupava eram as incertezas sobre a realização dos vestibulares. No início de 2020, ninguém sabia quanto tempo a pandemia duraria e como ela afetaria a aplicação das provas, por isso, eu estava me sentindo desorientada”, afirma.
“Nesse sentido, o curso de Medicina Integral do Etapa foi fundamental para que eu pudesse criar uma rotina, assistindo às aulas e reservando um tempo para praticar os diferentes tipos de redação e a resolução dos exercícios. E com o tempo, percebi que o ensino remoto favoreceu minha preparação, porque eu não precisava acordar tão cedo e, consequentemente, tive mais disposição para me dedicar à minha programação diária de estudos”, completa.
“Além disso, as videoaulas me ajudaram muito durante as revisões, pois eu conseguia assistir os conteúdos a qualquer hora. E, se as dúvidas persistissem, eu buscava o apoio dos plantonistas”, destaca.
Para Lívia, os simulados também foram essenciais para a melhora do seu desempenho. “Por meio deles, pude dominar o estilo das provas, adotando meus próprios métodos para gerir o tempo e reconhecendo as particularidades das questões de cada exame. Esses testes também exerceram um papel tranquilizador, porque eu já sabia o que esperar de cada prova, então no dia do vestibular foi possível responder às questões com calma e eficiência”, diz.
Sabendo que a Redação é um dos fatores decisivos para a aprovação, Lívia praticou a produção de textos de diferentes gêneros textuais. “Eu considerava que esse era o ponto mais sensível da minha preparação, então escrevia até dois textos por semana e aproveitava todos os recursos que o Etapa oferecia, desde a Oficina de Textos¹ até os encontros com os plantonistas, os quais me orientavam sobre como poderia refinar meus argumentos para alcançar notas maiores”, destaca.
“Ademais, eu gostaria de compartilhar uma dica: construa um repertório. É muito importante se informar diariamente, além de assistir filmes e séries que trarão pontos de vista diferentes sobre os conteúdos que você está estudando. O candidato que tiver uma visão plural dos fatos certamente conseguirá se destacar nos vestibulares”, aconselha.
Lívia também relembra o apoio dos professores. “Foram incríveis! Eles realmente se importam com cada aluno e oferecem todo o suporte para que nós não tenhamos dúvidas sobre os assuntos abordados. Por essas e outras situações, sou muito grata por tudo o que eles fizeram”, afirma.
Por fim, Lívia Luiza Pinaso ressalta que essa conquista só foi possível por conta da rede de apoio que se criou para que ela pudesse estudar com tranquilidade. “Minha família foi importantíssima para me motivar e oferecer apoio nos momentos mais difíceis. E a recompensa veio quando eu soube da minha aprovação: meu avô, por exemplo, ficou muito emocionado e orgulhoso, pois sou a primeira pessoa da família a ser aprovada em uma universidade pública. E ainda conquistei uma vaga em um dos cursos mais concorridos do Brasil”, diz.
“E no Curso, também contei com o apoio dos mentores que, além de motivarem, me ajudaram a identificar lacunas de aprendizado e indicaram caminhos para que eu pudesse me desenvolver cada vez mais”, conclui.
¹Disponível para os alunos do curso Medicina Integral, as Oficinas de Texto são encontros semanais com os professores de Redação do Curso Etapa, os quais orientam os alunos sobre os temas contemporâneos que podem cair nos vestibulares e sobre os gêneros textuais mais exigidos por cada banca avaliadora.