Embora a nova geração de estudantes seja muito conectada, a tecnologia educacional nunca esteve tão presente no cotidiano das crianças e dos adolescentes como em 2020.
As escolas, que sempre valorizaram a realização de atividades que estimulam as interações sociais entre os alunos, tiveram que migrar toda a operação presencial para o ambiente digital, lidando com o desafio de garantir a progressão acadêmica de todo o corpo discente. Já os estudantes precisaram se adaptar ao ensino a distância e desenvolver habilidades como a autonomia e a organização, por exemplo, para dar conta dos estudos.
Ainda é cedo para dimensionar os impactos dessa nova onda de tecnologia sobre os processos educacionais, mas, por outro lado, há uma certeza: essas mudanças vieram para ficar! Quer saber mais? Então continue a leitura para saber o que é tecnologia educacional e como ela pode contribuir para o aprendizado dos estudantes em todas as fases do ensino.
Afinal, o que é tecnologia educacional?
Tecnologia educacional é o processo de desenvolvimento de novos sistemas e o aprimoramento das soluções que já existem, com o intuito de impulsionar o aprendizado e a produtividade dos estudantes e, ainda, facilitar a comunicação entre os agentes envolvidos no dia a dia da escola – pais, alunos, educadores, equipes de apoio e a sociedade, de modo geral.
“O nosso papel, enquanto educadores, é encontrar novas formas de aprendizado a partir do uso dos recursos tecnológicos que se popularizaram ao longo dos anos, explorando essas possibilidades da melhor forma possível”, explica Edmilson Motta, coordenador-geral do Colégio Etapa.
Quais são os benefícios da tecnologia educacional para as crianças e os adolescentes?
Com a tecnologia educacional, é possível potencializar o aprendizado dos estudantes por meio de diversos recursos. “Considerando o contexto atual, a tecnologia permite oferecermos um ensino de qualidade também no ambiente digital. Para isso, as escolas contam com aplicativos, ferramentas, dispositivos e sistemas tecnológicos criados para atender às demandas pedagógicas dos alunos”, afirma Eduardo Bindi, diretor de Tecnologia do Grupo Etapa.
“Um exemplo disso são os aplicativos que disponibilizam o material didático no formato digital. Por meio deles, é possível acessar todo o conteúdo das aulas em dispositivos móveis e, ainda, fazer anotações, adicionar lembretes, anexar fotos relacionadas aos assuntos abordados”, destaca Bindi.
“Um outro exemplo é a gamificação¹ das atividades contidas nos materiais didáticos. Essa é uma forma de solidificar os conhecimentos dos estudantes a partir de um recurso ao qual eles já estão habituados. Dessa forma, os alunos aprenderão de uma forma divertida e desenvolverão habilidades como o reconhecimento de formas e estruturas, a percepção e o raciocínio lógico, por exemplo”, complementa Bindi.
Em meio às incertezas relacionadas ao retorno das aulas presenciais, a tecnologia educacional também tem permitido que as escolas ministrem as aulas em diversas plataformas on-line.
“No Etapa, nós criamos um sistema no qual os alunos podem acessar as aulas de todas as disciplinas a qualquer hora e de onde estiverem. Desse modo, os alunos podem estudar no período em que se sentirem mais produtivos e rever as explicações sempre que quiserem. Mesmo assim, se as dúvidas persistirem, eles também podem recorrer aos plantões on-line, nos quais os plantonistas ficam à disposição para esclarecer todas as dúvidas”, conta Motta.
E apesar do distanciamento físico, a tecnologia educacional possibilitou a aproximação de grupos geograficamente distantes. “Nós pudemos observar interações virtuais muito interessantes entre os professores e o corpo discente, especialmente nas atividades extracurriculares. Em alguns casos, os alunos de São Paulo e de Valinhos participaram das dinâmicas juntos e, sem dúvidas, essa troca de experiências entre eles enriqueceu as atividades”, observa Motta.
Identificando potencialidades
Além das ferramentas criadas exclusivamente para os alunos, as coordenações pedagógicas também se beneficiam dos recursos oferecidos pela tecnologia educacional. “Com o intuito de aprimorar a prática educacional, é possível criar mecanismos de monitoramento e avaliação do desempenho dos estudantes. De posse dessas informações, os coordenadores conseguirão identificar facilmente as lacunas de aprendizado e apontar soluções que atendam plenamente às demandas desses alunos”, comenta Bindi.
“Ademais, os educadores devem estar atentos a todas as novidades para se atualizarem e para identificar o que há de melhor para ser aplicado nos processos pedagógicos das escolas. Essa curadoria é importante para a concepção de estratégias alinhadas às crescentes exigências relacionadas à formação humana e profissional”, completa Motta.
A despeito de todos os benefícios oferecidos pela tecnologia educacional, Motta e Bindi concordam que o segredo da boa prática educacional é o equilíbrio.
“É importante ter em mente que a tecnologia educacional é uma ferramenta à serviço da educação e, como tal, deve ser utilizada de maneira correta. Nem sempre as tendências do mercado serão a melhor opção para o desenvolvimento dos estudantes, por isso as inovações devem ser implantadas nas escolas apenas se houver um benefício acadêmico comprovado”, ressalta Bindi.
“A tecnologia certamente contribui para a evolução das práticas educacionais, mas a interação entre professores e alunos é fundamental para a construção do conhecimento, independentemente do modelo de ensino”, conclui Motta.
Agora que você já sabe o que é tecnologia educacional e como ela pode contribuir para o aprendizado dos estudantes, acesse o site do Colégio Etapa para saber mais sobre os recursos tecnológicos que nós oferecemos aos alunos desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
¹Gamificação: técnica que utiliza o design e os elementos presentes nos jogos para impulsionar o aprendizado e o desenvolvimento humano e intelectual das pessoas.