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Design thinking: como e por que utilizá-lo nos estudos

Neste post, saiba como o design thinking pode contribuir para o seu desenvolvimento acadêmico.

O design thinking é uma das principais tendências do mundo dos negócios, o que pode ser observado por meio da ampliação do seu uso em empresas de diferentes setores e portes. De acordo com a International Business Machines (IBM), companhia global que atua no ramo de Tecnologia e Inovação, essa metodologia tem contribuído para a redução de 75% no tempo de desenvolvimento de novos projetos.

E, ao contrário do que muitos pensam, essa abordagem não se restringe à área de Design: ela também pode ser aplicada à rotina de estudos, uma vez que pode contribuir para que o processo de aprendizagem seja mais eficiente. Quer saber mais? Então continue a leitura para descobrir o que é, por que e como aplicar essa estratégia na sua preparação para as provas da escola, do vestibular ou da faculdade.

 

O que é design thinking?

No mundo dos negócios, essa metodologia é vista como uma estratégia que reúne diferentes ideias sobre determinado produto ou serviço. Nesse sentido, o design thinking pode ser considerado como uma abordagem colaborativa, tendo em vista que reúne diversas perspectivas.

Vale destacar ainda que o intuito da aplicação dessa técnica é solucionar problemas complexos, com foco nas pessoas. Por isso, o design thinking não só colabora para a cooperação entre colegas de trabalho, como também envolve uma ampla gama de instrumentos.

“O que chamamos de design thinking envolve o uso de mais de 40 ferramentas de criatividade aplicada, focando na inovação. O uso desses instrumentos ocorre de acordo com as três fases dessa estratégia: imersão para o desenvolvimento da empatia, concepção de ideias por meio da cocriação e prototipagem para a testagem”, explica Fernando Jardim, coordenador do Núcleo de Criatividade Aplicada da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa.

“Na imersão para a empatia, a meta é mergulhar no dia a dia do cliente, buscando compreender suas necessidades. Para tanto, os profissionais precisam identificar quais são as melhores soluções tecnológicas para resolver os problemas do público-alvo de suas empresas. Em seguida, é possível seguir para a fase de concepção de ideias por meio da cocriação – etapa na qual as ferramentas são mais usadas”, explica Jardim.

“Já a última fase envolve a testagem. Vale destacar que, quando trabalhamos com inovações e nos aventuramos em um território novo, nossas sugestões são baseadas em hipóteses. E é para isso que servem os protótipos: para que possamos submeter nossas teses, procurando responder a diferentes premissas, como se é possível solucionar determinado problema com uma tecnologia já disponível e oferecer uma solução de forma rentável, por exemplo”, complementa Jardim.

 

Por que usar o design thinking como método de estudos?

Agora que você já sabe o que é e para que serve essa metodologia, deve estar se perguntando como utilizá-la em sua rotina de estudos. Primeiramente, vale a pena entender por que essa abordagem pode ajudá-lo com a preparação acadêmica, independentemente de você estar em fase escolar, período pré-vestibular ou na faculdade.

A resposta para essa pergunta é simples: o design thinking pode potencializar a aprendizagem, uma vez que fomenta a educação criativa – um tipo de abordagem que permite aos estudantes ampliarem suas concepções sobre um determinado tópico ou assunto, desenvolverem novas formas de pensar e, ainda, aprofundarem seus conhecimentos.

“Sem falar que o design thinking poderá ajudar os estudantes a encararem os desafios acadêmicos, pessoais e, futuramente, profissionais de outra forma, considerando tanto o aspecto processual e analítico quanto experimental e holístico”, destaca Jardim.

É importante ressaltar ainda que ter familiaridade com o design thinking, tanto na escola quanto na graduação, pode ser um diferencial competitivo importante para os futuros profissionais, já que essa metodologia tem sido amplamente utilizada no ambiente corporativo.

"Como o design thinking é, sobretudo, um conjunto de técnicas de inovação, adotar essa abordagem contribuirá para que você desenvolva os conhecimentos necessários para operar diversas ferramentas profissionais. Cada vez mais, as empresas estão empregando essa estratégia em diversos setores, visando envolver profissionais que atuam em diferentes etapas da criação e do desenvolvimento de um projeto. No que diz respeito ao desenvolvimento de aplicativos, por exemplo, toda a parte de interface, usabilidade, ergonomia e experiência do usuário envolve o design thinking”, afirma Jardim.

 

4 dicas de como aplicar o design thinking à rotina de estudos

1) Estruturar a rotina de estudos

“O design thinking colabora para que o desenvolvimento das ideias ocorra de modo elaborado e estruturado. Nesse sentido, os princípios dessa estratégia podem ser utilizados na organização de uma rotina de estudos”, afirma Edmilson Motta, coordenador-geral do Colégio Etapa.

Para tanto, os estudantes devem começar pela fase de imersão, fazendo um exercício de autoconhecimento para identificar lacunas de aprendizagem. Dessa forma, eles conseguirão avaliar quais são as matérias que precisam de mais atenção, por exemplo.

Em seguida, eles poderão definir estratégias para aumentar o desempenho acadêmico. Nessa fase, os estudantes podem organizar um cronograma de estudos, listando todas as atividades a serem desenvolvidas e atribuindo prazos, com foco em suas necessidades. Por fim, é fundamental aplicar testes para medir os resultados das suas ações. Fazer simulados e resolver exercícios, por exemplo, são excelentes alternativas!

“O mais importante é compreender que esse processo não acaba. Após aplicar todas as etapas do design thinking, os estudantes devem voltar ao início do processo e realizar novamente todas as etapas para fazer uma avaliação de desempenho. Vale destacar que essa análise pode ser bastante complexa, uma vez que exige maturidade e uma ampla visão sobre as diferentes abordagens que cada disciplina tem. Por isso, o apoio dos professores é fundamental na hora de fazer essa avaliação”, explica Motta.

 

2) Participar de grupos de estudos

Uma das principais premissas do design thinking é o colaborativismo. Isso porque esse modelo defende que todos os profissionais envolvidos em um projeto podem beneficiá-lo com suas ideias. Mas, afinal, como aplica-lo à rotina de estudos?

Com grupos de estudos, por exemplo, você e seus colegas podem compartilhar ideias e conhecimentos, o que deverá colaborar para o desenvolvimento de importantes habilidades, como a comunicação e a liderança.

Seu grupo de estudos poderá promover debates sobre temas históricos, sociais e políticos, por exemplo. Vale destacar que essa troca permite que você desenvolva a capacidade de argumentação e aumente seu repertório sociocultural, o que poderá ajudá-lo na hora de elaborar uma redação. Além disso, sabemos que, muitas vezes, a rotina de estudos pode se tornar maçante e cansativa. Nesse sentido, ter uma rede de apoio poderá auxiliá-lo a manter a motivação e a produtividade.

Outra alternativa é participar de clubes de debates. Por meio desse tipo de atividade extracurricular, os estudantes podem debater sobre temas históricos e contemporâneos, obras literárias e cinematográficas e até mesmo sobre as Ciências, o que contribui para a complementação do aprendizado.

 

3) Fazer experimentos

A terceira etapa do design thinking é voltada para a validação da ideia, o que ocorre por meio da criação de um protótipo minimamente viável e de baixo custo.

Para aplicar essa técnica aos estudos, você poderá fazer pequenos experimentos em um laboratório de inovação com o intuito de compreender conceitos importantes de Biologia, Física e Química, por exemplo.

O que acha de construir um circuito elétrico simples para aprender sobre fontes de energia? E que tal produzir seu próprio fermento biológico para observar como ocorrem os processos bioquímicos dos micro-organismos? Esses experimentos poderão ajudá-lo a memorizar os conteúdos com mais facilidade e, ainda, contribuirão para que você se sinta mais motivado.

Vale destacar que, durante a realização de qualquer atividade laboratorial, os estudantes devem estar acompanhados dos orientadores, que possuem noções técnicas fundamentais para garantir a segurança e a qualidade dos experimentos.

 

4) Criar mapas mentais

Conforme explicado anteriormente, o design thinking abrange diversas ferramentas para organizar informações de maneira visual e criativa, como os mapas mentais, por exemplo.

Esse método de estudo funciona como uma representação gráfica que colabora para a simplificação de informações complexas, auxiliando na memorização e estimulando a criatividade.

Incluir essa ferramenta do design thinking à sua rotina de estudos é simples! Confira um passo a passo para criar um bom mapa mental:

  • Separe uma folha de papel sulfite e canetas coloridas;
  • No papel, escreva o nome do tópico que será estudado;
  • Em seguida, registre as principais informações sobre o objeto de estudo;
  • Utilize desenhos, ícones, setas e outras formas para associar os subtópicos ao tema e entre si;
  • Inclua lembretes, com breves resumos sobre os conteúdos mencionados.

 

Agora que você já sabe como o design thinking pode ser aplicado à rotina de estudos, aproveite para conhecer o Laboratório de Inovação Tecnológica (LITE), um espaço onde os alunos do Colégio Etapa Vila Mariana e da Faculdade do Grupo Etapa – ESEG podem desenvolver seus projetos e criar protótipos.

Vale destacar ainda os Etapa Maker, laboratórios de inovação disponíveis nas unidades de Valinhos e da Vila Mascote do Colégio.

 

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