Clara Nakata de Carvalho e Iara Vieira Vitarelli conquistaram medalhas de ouro na Olimpíada Iberoamericana de Biologia (OIAB) 2023. A competição foi realizada na Espanha, entre os dias 3 e 9 de setembro, e reuniu 14 países participantes.

“Nossas alunas realizaram provas práticas e teóricas de alto nível de complexidade. Por isso, a conquista das medalhas de ouro é motivo de muita comemoração. Além disso, esse resultado pode representar um diferencial importante em processos seletivos de universidades, tanto no Brasil quanto no exterior”, explica Daniel Berto, coordenador de Olimpíadas de Biologia do Colégio Etapa.

O caminho para as conquistas

As olimpíadas científicas demandam a aplicação de conhecimentos teóricos no contexto real dos estudantes, exigindo uma preparação intensiva para as provas. “O Colégio Etapa realizou aulas preparatórias para essa competição, cujo conteúdo programático incluiu desde tópicos básicos até temas do ensino superior”, afirma Bruno Lania, professor de Biologia do Colégio Etapa.

Além disso, houve treinamentos práticos em laboratórios e resoluções de exercícios de edições anteriores das olimpíadas internacionais. “Outro diferencial foi o desenvolvimento da habilidade de leitura de artigos científicos publicados em revistas internacionais. Isso proporcionou contato com o tipo de material que serve de base para as questões das olimpíadas internacionais de Biologia”, finaliza Lania.

Sobre a Olimpíada Iberoamericana de Biologia

A primeira edição da OIAB ocorreu em 2007, com o intuito de fomentar o interesse pelas Ciências Biológicas entre os jovens. Desde então, o torneio é realizado anualmente em um dos países participantes.

As delegações autorizadas a enviar estudantes para a olimpíada são: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, México, Panamá, Peru, Portugal e República Dominicana.

Durante a competição, os estudantes enfrentam uma prova teórica — composta por 150 exercícios — e quatro exames práticos. Dentre os temas abordados, destacam-se Anatomia e Fisiologia Vegetal, Biologia Celular, Ecologia e Genética.

Conheça nossas alunas medalhistas

Clara Nakata de Carvalho

Clara tem uma longa trajetória em olimpíadas científicas. “Minha estreia foi no 6º ano do Ensino Fundamental, quando me classifiquei para torneios de Matemática. Dois anos depois, tive a oportunidade de fazer as aulas preparatórias para a Olimpíada de Biologia e me encantei pela disciplina”, relembra.

Ao longo dos anos, Clara conquistou medalhas em diferentes torneios. Destacam-se os ouros na Olimpíada Brasileira de Biologia (2022 e 2023) e na Olimpíada Nacional de Ciências (2022), e as pratas na Olimpíada Brasileira de Ciências (2022) e na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (2021). 

Além das premiações, a jovem também ganhou experiências que a acompanharão por toda sua vida. “O mais importante foram os laços criados no ambiente das aulas de olimpíada, tanto com meus colegas de turma quanto com meus professores. Criei memórias incríveis desses momentos”, conta a jovem.

Iara Vieira Vitarelli

Para intensificar sua preparação para as olimpíadas do conhecimento, Iara escolheu iniciar sua trajetória no Etapa. “Eu conheci o Colégio devido aos seus excelentes resultados nessas competições. A oportunidade de participar dos torneios nacionais e internacionais foi o que realmente me motivou”, afirma.

Com o tempo, Iara acumulou conquistas notáveis para seu currículo acadêmico. A jovem foi condecorada com medalhas de ouro na International Astronomy and Astrophysics Competition (2023), na Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (2023) e na Olimpíada Brasileira de Biologia (2023). “Esses torneios proporcionam um contato significativo com a Ciência e ótimas oportunidades de intercâmbio cultural com pessoas de outros países. Isso tudo torna essa experiência ainda mais emocionante”, completa a aluna.

De acordo com a jovem, essas competições promovem resultados que vão além das medalhas. “Aprendi a estudar, a administrar meu tempo em provas, a lidar com a tensão e a criar mais confiança”, conclui Iara.