Gratidão, felicidade e animação! É com essas palavras que Gabriel Quintas Rippel define como está se sentindo após conquistar a tão sonhada aprovação no vestibular. Porém, até encontrar seu nome na lista, o ex-aluno do Colégio viveu momentos de tensão e ansiedade.
“Eu atualizei a página na qual a relação dos aprovados é divulgada por várias vezes, até sua publicação. Quando vi meu nome na lista, fiquei muito feliz. Liguei para os familiares mais próximos e eles vieram aqui em casa para raspar minha cabeça. Foi um dia muito especial”, destaca o calouro de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que também foi aprovado na Faculdade Albert Einstein, na Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
“Sempre me interessei por tópicos relacionados à área da Saúde, especialmente o que envolve a Medicina. Como a minha mãe é enfermeira, nós sempre conversamos muito sobre esses temas. Mesmo assim, demorei a definir que era isso o que eu queria. Diferentemente de outros vestibulandos de Medicina, a escolha pelo curso só ocorreu na 2ª série do Ensino Médio, quando participei pela última vez de competições estudantis”, explica Rippel.
“Eu comecei a participar de olimpíadas científicas no 6º ano do Ensino Fundamental, quando entrei no Colégio Etapa. No início, eu participei de competições de diversas disciplinas, mas, com o passar do tempo, optei por me dedicar exclusivamente às olimpíadas de Física. E à medida que tive um contato com tópicos de Ciências Exatas mais aprofundados, percebi que não queria seguir carreira nessa área. De todo modo, essas competições foram fundamentais para eu conhecer diferentes possibilidades profissionais, o que me ajudou a fazer a escolha certa”, acrescenta Rippel.
As olimpíadas de conhecimento, assim como o corpo docente do Etapa, também ajudaram o estudante na preparação para os vestibulares. “Os professores do Colégio acreditaram no meu potencial desde o início, o que me motivou a ser cada vez mais dedicado nas aulas regulares e nas competições científicas, as quais também contribuíram para eu ter um bom desempenho nos vestibulares”, afirma Rippel.
Outros pontos que contribuíram para sua aprovação envolveram algumas mudanças em comparação com o período no qual ele prestou vestibular como treineiro. “Ao longo de 2020, eu me dediquei a retomar os conteúdos de todas as matérias, priorizando o estudo dos tópicos mais cobrados de cada exame à medida que eles se aproximavam. Nesse sentido, as apostilas de revisão final do Etapa, com resumos e exercícios de preparação para as provas da segunda fase, foram essenciais”, comenta Rippel.
“Eu também fiz todos os simulados do Etapa, o que me ajudou a entender em quais pontos precisava melhorar. Além disso, selecionei as últimas edições dos vestibulares e resolvi uma por dia na semana anterior às provas para entender melhor as particularidades de cada uma. Na primeira fase, a Unicamp se aprofunda mais em tópicos de algumas disciplinas, como Geografia e Matemática. Já a Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) é mais conteudista”, avalia Rippel.
O ex-aluno do Colégio aproveita para compartilhar uma dica com os próximos vestibulandos. “Os estudantes que prestarão as provas de segunda fase devem responder às questões com o grau de aprofundamento esperado por cada instituição. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, não exige respostas tão elaboradas nas provas de Ciências Exatas, diferentemente da Fuvest. Por isso, eu aconselho os candidatos a treinarem bastante, pois não basta apenas dominar os conteúdos, mas saber explicá-los de acordo com as expectativas da banca examinadora”, complementa Rippel.
“Além disso, eu sugiro que os estudantes se informem sobre os critérios de correção das provas de redação. Se você sabe quais são as competências exigidas pela banca avaliadora, saberá o que precisa fazer para ir bem. Sem falar que é fundamental conhecer a norma culta da língua portuguesa, pois erros pequenos podem lhe tirar muitos pontos”, pontua Rippel.
Sobre o futuro, Gabriel Quintas Rippel está entusiasmado. “A rotina de estudos ficará cada vez mais intensa, mas sigo animado com essa nova fase. Fui muito bem recebido por toda a universidade, especialmente pelos meus veteranos. Acredito que os próximos seis anos serão incríveis”, conclui Rippel, que já está treinando basquete com o time da sua faculdade.