Case Western Reserve University, Duke University, Georgia Institute of Technology, Purdue University, University of North Carolina – Chapel Hill
A jornada de Pedro Shinzato Chen no Colégio Etapa começou em 2012, no 3º ano do Ensino Fundamental. Sua família buscava uma instituição que lhe propusesse novos desafios e, ainda naquela época, ele ficou animado ao saber que poderia participar das aulas de Robótica e competir em olimpíadas de conhecimento.
A origem do sonho de estudar no exterior, no entanto, é mais incerta. “Embora eu não saiba dizer exatamente quando surgiu essa ideia, sinto que sempre quis seguir carreira acadêmica, fazendo pesquisas e desenvolvendo novas tecnologias. E nos Estados Unidos há a oportunidade de atuar diretamente em projetos inovadores, liderados pelas Big Techs”, observa.
Durante o ensino regular, Pedro colecionou diversas conquistas olímpicas. Para ele, as mais importantes foram uma medalha de ouro (2020) na categoria Rescue Maze da Competição Latino-Americana de Robótica (LARC); outras duas de ouro (2020 e 2021) na Olimpíada Brasileira de Informática (OBI); uma de prata (2020) na Olimpíada Brasileira de Física (OBF) e uma de bronze (2021) na Olimpíada Internacional de Informática (IOI).
O ex-aluno do Etapa ainda se dedicou a dois hobbies que o ajudavam a descontrair após uma rotina intensa de estudos: a esgrima e o violino. “Eu pratico essas atividades há cerca de 10 anos e as considero muito importantes para o meu desenvolvimento. Nos momentos mais tensos da preparação, eu sempre tocava uma música ou praticava esgrima, e isso me tranquilizava”, conta.
#TamoJunto
Pedro fala sobre como o Colégio Etapa esteve ao seu lado durante o application¹. “Sempre que eu tinha dúvidas, o Setor Internacional me ajudava prontamente. Por isso, eu acredito que eles contribuíram de forma decisiva para as minhas aprovações. Eu pude contar com o suporte da equipe em diversas situações, como na elaboração da college list e na redação das essays², por exemplo”, declara.
Inclusive, um dos maiores desafios enfrentados pelo jovem foi a redação. Por conta disso, Pedro sentiu a necessidade de se dedicar ainda mais à produção das essays exigidas pelas universidades. “Eu participei das aulas focadas nesse modelo de texto e também criei um grupo para trocar informações sobre isso com meus colegas de classe”, recorda.
“Nas essays, escrevi sobre temas que iam desde ‘por que eu gostaria de estudar naquela universidade’, até os tópicos mais inusitados, como ‘qual é a trilha sonora da minha vida’. As minhas atividades extracurriculares também inspiraram algumas das redações”, completa o ex-aluno do Etapa.
Entre os requisitos acadêmicos mais cobrados pelas universidades, Pedro destaca o histórico escolar e o SAT. “Para o primeiro, precisei me dedicar às disciplinas que considerava desafiadoras, como Geografia e Língua Portuguesa. Já o exame do SAT eu fiz duas vezes: na primeira, não alcancei a nota que gostaria, então me preparei, por meio de simulados, para fazer o teste novamente. Isso me deixou mais confiante e resultou em um aumento significativo da pontuação”, relembra Pedro.
Para comprovar a proficiência em língua inglesa, ele fez o TOEFL e o Duolingo English Test (DET). “Os dois têm características diferentes, mas para ambos os exames eu me preparei fazendo exercícios e simulados. É importante ter em mente que o TOEFL é mais tradicional que o DET: enquanto o primeiro apresenta textos maiores e várias perguntas, o segundo traz questões mais curtas”, explica.
Os frutos do esforço
“Eu me lembro que o primeiro resultado positivo que recebi foi o de Purdue. Estava no carro com os meus pais quando recebi o e-mail da universidade. Ao ler o ‘Congratulations!’, mal pude acreditar. A sensação de saber que o meu esforço tinha dado frutos foi muito recompensadora”, comemora.
Depois do resultado de Purdue, Pedro ainda foi aprovado em outras quatro universidades, incluindo o Georgia Institute of Technology – popularmente conhecido como Georgia Tech –, onde ele escolheu estudar.
“No futuro, eu gostaria de trabalhar na área de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico. Então, pretendo seguir carreira acadêmica ou trabalhar em uma Big Tech. Além disso, quero aproveitar todas as oportunidades possíveis antes de decidir se devo voltar ao Brasil”, afirma.
Enquanto aguarda o início das aulas nos Estados Unidos, Pedro Shinzato Chen se prepara para um novo desafio. “Eu me classifiquei novamente para a Olimpíada Internacional de Informática (IOI), por isso tenho estudado para competir em agosto”, conta.
Sobre o Georgia Institute of Technology
O Georgia Institute of Technology é considerado a quarta melhor universidade de Engenharia dos Estados Unidos pelo ranking Times Higher Education. Com foco nas áreas de Computação e Tecnologia, a instituição se destaca pela oferta de cursos dedicados à pesquisa intensiva dos Estados Unidos.
“Eu escolhi a Georgia Tech por dois motivos. Um deles foi a excelente colocação de seus cursos de Engenharia em rankings especializados. Além disso, considerei a localização na cidade de Atlanta, onde as chances de obter um estágio em grandes empresas são maiores”, comenta Pedro.
¹Application: processo de seleção para as universidades americanas.
²Essays: redações autobiográficas que são exigidas no processo de candidatura de universidades internacionais.