Gabriel Guerra Trigo, aluno do Colégio Etapa, conquistou medalha de bronze na 50ª edição da Olimpíada Internacional de Física (IPhO), que ocorreu entre os dias 7 e 15 de julho de 2019, na cidade de Tel Aviv, em Israel.
“Esta foi uma das provas mais difíceis da história da IPhO, e o número de estudantes premiados também foi menor em relação às edições anteriores. Mesmo assim, a delegação brasileira demonstrou preparo e encerrou a competição com cinco medalhas”, destaca Tatyana Stankevicius, professora de Física do Colégio Etapa.
Formada por cinco estudantes, incluindo Gabriel, a equipe que representou o Brasil na IPhO conquistou duas medalhas de prata e três medalhas de bronze – esse foi o melhor resultado entre os países da América Latina.
Em 2019, a competição contou com a participação de 363 estudantes de 81 países.
Sobre a IPhO
A Olimpíada Internacional de Física (IPhO) é considerada a maior competição de Física do mundo. Sua primeira edição ocorreu na Polônia, em 1967.
A IPhO tem nove dias de duração, mas as provas ocorrem em apenas dois deles: no primeiro dia, os estudantes fazem as provas teóricas, e no segundo dia, as provas experimentais.
Nos outros dias, os professores e líderes de cada delegação trabalham na correção das provas, enquanto os estudantes participam de visitas guiadas aos pontos turísticos da cidade-sede. A próxima edição da IPhO ocorrerá na Lituânia, em 2020.
Conheça o medalhista da IPhO:
Gabriel Guerra Trigo, 17 anos, chegou ao Colégio Etapa Valinhos em 2017, na 1ª série do Ensino Médio. O jovem, que mora com os pais na cidade de Jundiaí, escolheu estudar no Etapa por conta da tradição do colégio em competições científicas e na aprovação de alunos em universidades internacionais. Desde então, Gabriel tem se dedicado a uma rotina intensa de preparações olímpicas e vem colhendo os frutos desse esforço, totalizando 20 medalhas em importantes competições.
Apenas nos torneios estaduais e nacionais, Gabriel conquistou: bronze na Olimpíada de Química de São Paulo (OQSP), em 2019; três ouros (2015, 2017 e 2018) e um bronze (2016) na Olimpíada Paulista de Física (OPF); quatro ouros (2015, 2016, 2017 e 2018) na Olimpíada Brasileira de Física (OBF); ouro na Olimpíada Brasileira de Ciências (OBC), em 2017; três ouros (2015, 2016 e 2017) na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA); ouro na Olimpíada de Matemática da Unicamp (OMU), em 2015.
Outras conquistas de Gabriel, incluindo competições internacionais: medalha de prata na Olimpíada Internacional Júnior de Ciências (IJSO), em 2017; duas pratas (2018 e 2019) na fase nacional do Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT), uma prata (2018) e um bronze (2019) na fase internacional do torneio; e um bronze na Olimpíada Europeia de Física (EuPhO), em 2018.
“Durante as competições, nós temos a oportunidade de conhecer lugares e pessoas incríveis, então essas experiências acabam sendo tão boas quanto subir ao pódio”, diz.
Mas, para conseguir a tão sonhada medalha, o controle emocional é fundamental. “Faz dois anos que me preparo para ir à IPhO, então precisei manter a calma durante a seletiva do torneio para não comprometer o trabalho”, relembra
“Para participar de olimpíadas, também é preciso ter disciplina e estudar mais do que os professores exigem em sala de aula, pois algumas competições cobram conhecimento de nível superior. Então o aluno precisa ter curiosidade e ir além, sempre”, conclui Gabriel.