Luiz Felipe Giareta Schmitt conta que foi engraçado o momento em que soube da sua aprovação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Como eles adiantaram a divulgação da lista, eu estava dormindo. A minha mãe me acordou gritando e dizendo que eu tinha passado no vestibular e eu, sem entender, fiquei me perguntando o que é que estava acontecendo”, relembra.
Classificado em primeiro lugar entre os aprovados no curso de Engenharia Elétrica na Unicamp, Luiz Felipe também foi selecionado pela faculdade dos seus sonhos, a Universidade de São Paulo (USP). “Foi uma sensação muito boa. Esse resultado demonstra que toda a dedicação e o esforço nos últimos anos renderam frutos”, afirma o jovem, que anseia por aprender coisas novas, fazer amigos e, em breve, encontrar oportunidades de trabalho nessa nova etapa de sua vida.
A afinidade com a área de Exatas
Os conhecimentos em Ciências Exatas marcaram a trajetória do ex-aluno do Colégio Etapa durante o Ensino Médio e o fizeram, naturalmente, alcançar um excelente desempenho nesse quesito durante os vestibulares – no Enem, por exemplo, ele acertou 44 das 45 questões do caderno de Matemática e suas tecnologias.
Alguns anos antes, essa vocação se tornou evidente por meio das aulas preparatórias para as olimpíadas estudantis. “A oportunidade de participar desses torneios me ajudou a desenvolver autonomia, ter disciplina para estudar e me organizar melhor. Sem dúvidas, essa foi a atividade que eu mais gostei de realizar no Colégio”, destaca.
Entre os torneios dos quais participou, destacam-se os de Física e de Química. “Eu conquistei duas medalhas de ouro (2020 e 2021) na Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP) e duas medalhas de prata (2020 e 2021) na Olimpíada Brasileira de Química (OBQ). Já na Olimpíada Brasileira de Física (OBF), eu recebi uma medalha de prata (2021) e uma de bronze (2020)”, contabiliza.
Língua Portuguesa: um desafio superado
“Sempre tive dificuldades em Língua Portuguesa, especialmente em Literatura”, confessa Luiz. Isso pôde ser observado nas duas vezes em que o jovem prestou vestibular na modalidade Treinamento da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), ocasiões em que alcançou notas que poderiam deixá-lo mais longe da aprovação.
Para cobrir essa lacuna de aprendizado, ele resolveu adotar uma nova estratégia: concentrar seus estudos nessa disciplina. “Para prestar vestibular, o estudante precisa identificar quais são as matérias que estão prejudicando o desempenho e focar nelas, para ter mais chances”, explica o jovem. O resultado disso foi um aumento significativo das notas de Língua Portuguesa, incluindo a redação do Enem, na qual alcançou 900 pontos.
Luiz Felipe credita parte desse resultado ao apoio que recebeu dos plantonistas. “Eu me lembro de um dia em que cheguei com uma lista de três ou quatro páginas de questões sobre a disciplina. Eles esclareceram todas as minhas dúvidas, fornecendo dicas que me ajudaram a assimilar os conteúdos”, recorda.
As lições aprendidas no Etapa
Para o jovem, o Etapa foi um lugar em que, mais do que aprender o conteúdo, ele aprendeu a ser independente. “Eu compreendi a importância de me dedicar. O Colégio oferece toda a estrutura necessária, mas é o aluno quem tem que se esforçar e fazer as coisas acontecerem. É preciso aproveitar os momentos com os professores e as aulas, que podem nos levar a um outro nível de conhecimento”, observa.
Além disso, Luiz Felipe ressalta que os simulados são tão importantes quanto o estudo das disciplinas. “São recursos que nos permitem saber o que esperar de cada exame, aplicar os conceitos que aprendemos e, o mais importante, fazer a gestão do tempo. Os simulados me ajudaram tanto nesse quesito que, na hora do vestibular, tive tempo até para revisar a prova antes de entregá-la”, conta.
“Por fim, o Etapa me ensinou que o equilíbrio é necessário para alcançar um bom desempenho, pois não se pode estudar o tempo inteiro. Sem um tempo para descanso, seu estudo não vai render tanto quanto poderia, pois você estará sobrecarregado”, afirma Luiz.