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Olimpíadas científicas

Alunos do Colégio Etapa conquistam prata no IYPT 2023

Por Colégio Etapa em 09/08/2023
Alunos do Colégio Etapa recebem medalhas no IYPT 2023

Alan Peterman Müller Monteiro, Lucas Hinsching Mostafá e Maria Eduarda Moura Ignacio, alunos do Colégio Etapa, integraram a equipe brasileira que conquistou medalha de prata no Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT) 2023. A edição deste ano ocorreu entre os dias 18 e 25 de julho, no Paquistão.

A competição é destinada a estudantes do Ensino Médio e contou com a participação de 14 países. A delegação do Brasil foi selecionada a partir dos resultados da edição nacional do torneio

“Essa é uma olimpíada científica que contribui para a formação dos alunos em múltiplos aspectos. Além de exigir domínio de diversos conceitos da Física, a competição incentiva a ação coletiva coordenada, fazendo com que os jovens se articulem, com o intuito de alcançar os melhores resultados possíveis para suas equipes”, explica Bruno Albuquerque, professor de Física do Colégio Etapa São Paulo.

Durante o torneio, os participantes precisaram simular uma defesa de tese, sendo avaliados por um júri especializado. “Os alunos traduziram os resultados de suas investigações em relatórios científicos e em apresentações, demonstrando a integridade e a qualidade das soluções elaboradas”, complementa Albuquerque.

 

Preparação intensa para o IYPT 2023

Em geral, as teses investigadas e defendidas pelos estudantes estão relacionadas a diversas áreas da Física e, muitas vezes, não possuem uma solução conhecida. Por essa razão, elas são publicadas quase um ano antes do início da competição, permitindo que os participantes tenham tempo suficiente para fazer experimentos e pesquisas até se apresentarem ao júri. 

“Os problemas propostos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) foram divididos entre os estudantes e cada um deles ficou responsável pela resolução de três teses. Os nossos alunos tiveram a oportunidade de participar de aulas em laboratório e receberam o suporte dos professores durante as pesquisas e a montagem das apresentações”, esclarece Tatyana Stankevicius, professora de Física do Colégio Etapa Valinhos.

Além disso, como as explanações deveriam ser feitas em inglês, os jovens ensaiaram os debates nesse idioma. “Os integrantes da equipe realizaram encontros para treinar tanto as próprias apresentações quanto as avaliações e oposições — outras etapas da competição internacional”, acrescenta Stankevicius.

 

IYPT-2023_Medalhistas

Os medalhistas Lucas Hinsching Mostafá, Maria Eduarda Moura Ignacio e Alan Peterman Müller Monteiro

 

Além das competições

Com o intuito de promover um enriquecimento cultural aos estudantes, o evento organizou excursões para diferentes localidades do Paquistão. Em uma delas, os jovens visitaram o Kashmir Point, mirante panorâmico situado na cidade de Murree que permite a contemplação das montanhas da Caxemira.

Eles também conheceram o Museu Taxila, que possui uma das coleções mais abrangentes de esculturas de estuque e pedra da Arte Budista da Civilização de Gandhara.

 

Sobre o Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT) 

A primeira edição do IYPT ocorreu em 1988, na antiga União Soviética. Contudo, o torneio passou a ser realizado em países que não pertenciam ao continente europeu apenas em 2004, quando a cidade de Brisbane, na Austrália, sediou a competição. Na ocasião, o Brasil fez a sua estreia no evento.

O IYPT tem como propósito despertar a curiosidade pela iniciação científica, estimular o interesse dos jovens pela Física e promover o trabalho investigativo em grupo. Sua dinâmica é diferente de outras competições tradicionais, uma vez que ele não apresenta provas escritas.

 

Conheça nossos alunos medalhistas na IYPT 2023

Alan Peterman Müller Monteiro

O interesse pelas olimpíadas do conhecimento foi um dos fatores determinantes que levaram Alan e sua família a escolherem o Etapa. “Nós sabíamos que a tradição do Colégio nesse tipo de torneio me proporcionaria novos desafios e aprimoraria a minha formação acadêmica”, explica o jovem.

Ao longo dos anos, o aluno participou de diversas competições científicas, alcançando resultados expressivos em muitas delas. Entre suas conquistas estão medalhas de ouro na Olimpíada Nacional de Ciências (2020 e 2022) e na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (2021 e 2022).

Em busca de mais uma conquista olímpica, Alan começou a se preparar para o IYPT 2023 quase um ano antes do torneio. “Fiz experimentos, estudei livros avançados de Física, pesquisei artigos científicos e escrevi um relatório dos procedimentos realizados. Por essa ser uma competição que dura meses, a consistência e o planejamento são essenciais para garantir um bom desempenho”, relembra.

Lucas Hinsching Mostafá

A decisão de Lucas em participar do IYPT foi influenciada pela experiência compartilhada por colegas que já haviam competido nesse torneio. “Estou certo de que as olimpíadas científicas, como um todo, vão contribuir de maneira enriquecedora para a minha formação. Nessa competição, em particular, eu tive a possibilidade de conhecer melhor o ambiente acadêmico e de pesquisa”, esclarece.

Desde que iniciou sua trajetória no Etapa, Lucas participou de diversas atividades extracurriculares, como as aulas do Advanced Placement (AP) e o Etapa Model United Nations (Emun). Contudo, seu interesse pela Física o conduziu para as Olimpíadas da disciplina. 

“A participação na IYPT me ensinou a fazer uma autoavaliação do meu aprendizado. Além disso, essa experiência possibilitou que eu trocasse conhecimentos com estudantes de outros países e me proporcionou uma compreensão mais ampla de suas culturas”, complementa.  

Maria Eduarda Moura Ignacio

Maria Eduarda iniciou sua trajetória no Etapa com o intuito de aproveitar a preparação oferecida pela escola para as olimpíadas científicas. Desde então, a jovem tem alcançado resultados notáveis, conquistando uma medalha de ouro (2023) e uma de prata (2022) no IYPT Brasil, além de uma medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Física (2022).

Com a experiência no IYPT 2023, Maria Eduarda teve a oportunidade de desenvolver habilidades de argumentação, cooperação e organização. “Assumindo o papel de capitã da equipe nacional e internacional, eu pude entender como é lidar com as expectativas dos demais membros”, conclui.

 

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