José Eduardo Pascalicchio Bertozzi, aluno do Colégio Etapa, conquistou medalha de bronze na 33ª edição da Olimpíada Internacional de Biologia (IBO). A competição ocorreu presencialmente entre os dias 10 e 18 de julho, em Yerevan, capital da Armênia.
Além de José Eduardo, outros três estudantes integraram a delegação que representou o Brasil na IBO 2022 e receberam duas menções honrosas. No total, a olimpíada contou com a participação de 400 competidores de 63 países.
Sobre a Olimpíada Internacional de Biologia (IBO)
Criada com o intuito de difundir e estimular os estudos sobre Biologia, a primeira edição da IBO ocorreu no ano de 1990, na República Tcheca, com a participação de apenas seis países. Atualmente, mais de 70 nações já aderiram ao torneio.
As edições de 2020 e 2021 foram canceladas devido à pandemia da Covid-19. Em substituição, o comitê organizador realizou eventos virtuais, denominados IBO Challenges, para promover a troca de experiências entre os estudantes.
Na IBO, os participantes precisam realizar dois exames teóricos, com 50 questões cada, e quatro exames práticos sobre Bioquímica, Bioinformática, Botânica, Biossistemas e Zoologia. Cada prova deve ser realizada em até 1 hora e 30 minutos.
Para competir na IBO, é necessário estar entre os quatro primeiros colocados nas olimpíadas nacionais.
No caso do Brasil, os estudantes medalhistas da Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) se classificaram para as provas seletivas das principais competições internacionais – além da IBO, há também a Olimpíada Ibero-Americana de Biologia (OIAB).
Conheça o nosso aluno medalhista:
José Eduardo Pascalicchio Bertozzi – medalhista de bronze
Nascido em São Paulo, José Eduardo Pascalicchio Bertozzi atualmente mora em Vinhedo (SP) e cursa a 3ª série do Ensino Médio no Colégio Etapa. Ele ingressou na instituição ainda durante o Ensino Fundamental II, juntamente com a irmã mais velha, que iniciou o Ensino Médio na mesma época.
Inicialmente, o jovem participou das atividades de Robótica oferecidas pela escola e recebeu uma medalha de prata (2018) na Olimpíada Brasileira de Robótica (Nível 1 – Modalidade Prática). Posteriormente, ingressou na equipe olímpica de Biologia, com a qual conquistou um bronze (2021) e um ouro (2022) na Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB).
Sua paixão pela disciplina vem do interesse pelo funcionamento dos sistemas biológicos. “Vejo muita beleza na complexidade desses sistemas e acredito que a compreensão deles é crucial para o desenvolvimento humano”, afirma.
Para o jovem, os aprendizados que recebeu por meio das olimpíadas científicas vão além do conteúdo acadêmico. “A participação nos torneios me ajudou a ter autoconfiança e disciplina, a desenvolver o hábito de estudar diariamente, a superar desafios e a trabalhar em equipe”, conta.