Columbia University, Georgia Institute of Technology, Northwestern University, Rice University, University of Minnessota, University of Rochester, University of Toronto, Vanderbilt University e Vilanova University

Gabriel Guerra Trigo, 17 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa Valinhos na 1ª série do Ensino Médio, em 2017. Mesmo morando com os pais em Jundiaí (SP), a mais de 30 km de distância, ele decidiu estudar no Etapa em virtude da tradição do Colégio em competições estudantis e nas aprovações de alunos em instituições de ensino superior internacionais.

“O histórico do Etapa em aprovar estudantes no exterior é muito relevante para quem pretende conquistar uma vaga em universidades internacionais. Além da reputação que o Colégio tem em outros países, nós podemos trocar experiências com os professores, orientadores e outros alunos que já trilharam esse mesmo caminho”, explica Gabriel.

Durante o Ensino Médio, Gabriel se dedicou às preparações de diversas competições e colheu os frutos desse esforço, totalizando mais de 20 medalhas em importantes torneios estudantis.

Nos últimos anos, Gabriel conquistou uma medalha de bronze na Olimpíada de Química de São Paulo (OQSP), em 2019; três medalhas de ouro (2015, 2017 e 2018) e uma de bronze (2016) na Olimpíada Paulista de Física (OPF); quatro medalhas de ouro (2015, 2016, 2017 e 2018) na Olimpíada Brasileira de Física (OBF); uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Ciências (OBC), em 2017; três medalhas de ouro (2015, 2016 e 2017) na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA); e uma medalha de ouro na Olimpíada de Matemática da Unicamp, em 2015.

Além disso, o estudante também conquistou medalhas em competições internacionais: uma de prata na Olimpíada Internacional Júnior de Ciências (IJSO), em 2017; duas de prata (2018 e 2019) na etapa nacional do Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT), e uma de prata (2018) na fase internacional da competição; uma bronze na Olimpíada Europeia de Física (EuPhO), em 2018; e uma medalha de bronze na Olimpíada Internacional de Física (IPhO), em 2019.

“A preparação para as olimpíadas é uma experiência muito desafiadora, porque o aluno precisa conciliar a grade curricular do Colégio com as aulas específicas das competições. Contudo, eu sempre soube que isso me ajudaria no application¹, então fiz o possível para garantir resultados que pudessem contribuir para a realização do meu sonho”, explica o estudante.

Gabriel Guerra Trigo durante a premiação da Olimpíada Internacional de Física (IPhO) 

O sonho americano

A trajetória olímpica bem-sucedida de Gabriel foi determinante para a sua aprovação em nove instituições de ensino da América do Norte. Ele foi aceito nos cursos de Engenharia Elétrica e de Física da Columbia University, da Georgia Institute of Technology (Georgia Tech) e da Northwestern University.

A lista de aprovações do jovem ainda inclui a Rice University, a University of Minnessota, a University of Rochester, a University of Toronto, a Vanderbilt University – que concedeu a ele uma bolsa de estudos integral – e a Vilanova University. Além desses resultados, Gabriel também foi aprovado no curso de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

O segredo por trás de tantas aprovações foi a construção de um portfólio bem equilibrado. As universidades americanas avaliam as múltiplas características de cada candidato. Por isso, o currículo de Gabriel se destacou não só pelo seu desempenho individual em competições olímpicas, mas também pelas atividades extracurriculares realizadas durante o Ensino Médio. 

De olho no futuro

Fora do Etapa, Gabriel Guerra Trigo se dedicou ao projeto Apoio Olímpico ao Estudante (Apole), que tem o objetivo de qualificar estudantes de escolas públicas para o vestibular e para a participação em competições estudantis. E também participou de treinamentos de Física Experimental para alunos de escolas privadas interessados em aprender mais sobre a disciplina.

Além do voluntariado, Gabriel ainda realizou projetos de iniciação científica durante a preparação para o Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT) e no Instituto de Física de São Carlos (SP).

“Durante a minha trajetória acadêmica, eu sempre tive amigos que foram os meus mentores intelectuais. Após a formação deles, eu senti a necessidade de dar continuidade a esse trabalho para compartilhar o meu conhecimento com o maior número de pessoas”, explica.

Em 2020, o freshman² da Columbia University experimenta a sensação de dever cumprido. “Foram três anos intensos: olimpíadas, application e vestibulares brasileiros. Por isso, agora, o meu principal objetivo é descansar bastante para chegar bem à universidade”, encerra.

Sobre a Columbia University

Columbia University é considerada a terceira melhor universidade dos Estados Unidos pelo ranking do jornal U.S. News & World Report. A instituição segue o modelo de liberal arts³, que enfatiza a formação humanística de seus estudantes, independentemente do curso escolhido.

A universidade é reconhecida por ter um dos currículos básicos mais completos dos Estados Unidos, nos quais diversas matérias de Ciências Humanas e Naturais são obrigatórias. Por meio desse método educacional, os alunos de Columbia são preparados para analisar e resolver múltiplas questões da vida moderna, seja qual for a sua área de atuação.

1Application: processo de seleção para as universidades americanas.

²Freshman: estudante do primeiro ano das instituições de ensino superior dos Estados Unidos.

³Liberal arts: modelo de ensino adotado por muitas instituições de ensino superior americanas, no qual o aluno recebe uma formação interdisciplinar e possui ampla liberdade para escolher as matérias eletivas.