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Os 7 melhores métodos de estudo para ir bem nas provas

Escrito por ESEG - Faculdade do Grupo Etapa | 03/03/2021 11:00:00

Para ter um bom desempenho nas provas, é preciso ter comprometimento, ser dedicado e manter o foco. E utilizar métodos de estudo pode te ajudar a desenvolver essas habilidades. “Isso porque essas técnicas contribuem para o desenvolvimento da força do hábito, o que ajuda os estudantes a criarem uma rotina de estudos e a melhorarem sua organização”, explica Marcelo Dias, coordenador-geral da Graduação da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa.

“E a criação de uma rotina semanal de estudos, incluindo os tópicos que serão vistos a cada dia, ajudará os estudantes a manterem a concentração e assimilarem os conteúdos, já que estudar se tornará um hábito”, complementa João Pitoscio Filho, coordenador pedagógico do Curso Etapa.

Quer saber mais? Então confira uma lista com sete métodos de estudo que podem te ajudar a organizar os estudos, assimilar os conteúdos e melhorar seu desempenho nas provas e descubra como escolher e utilizar adequadamente cada uma das técnicas.

 

Ver, ouvir e fazer

Há muitos métodos de estudo que podem ser usados pelos estudantes que desejam passar no vestibular ou ter um bom aproveitamento acadêmico na faculdade. Contudo, antes de saber mais sobre essas técnicas, é preciso entender como é o nosso processo de aprendizagem.

“Durante uma aula expositiva, os estudantes ouvem a explicação dos professores, veem o que está escrito na lousa e fazem as anotações. Assim, eles estabelecem conexões neurais e ativam áreas distintas do cérebro, aumentando as chances de reterem os conteúdos que estão sendo apresentados. Mas a chave para o sucesso envolve a consolidação desses tópicos a longo prazo, por meio do estabelecimento de conexões entre os assuntos vistos e a retomada desses temas de tempos em tempos. Desse modo, nós estimulamos a memorização”, acrescenta Pitoscio.

E o papel dos métodos de estudo é justamente auxiliar esse processo de aprendizagem, contribuindo para a organização dos estudos e, consequentemente, para a assimilação e o aprofundamento dos tópicos.

 

Mas, afinal, como escolher um método de estudo?

Não existe um método de estudo melhor que o outro, pois a eficácia de cada técnica depende do conteúdo a ser estudado. “Como os estudantes têm várias disciplinas para estudar, adaptar o método de estudo à matéria é fundamental para ter bons resultados. No caso das Ciências Exatas e da Matemática, a prática de exercícios é fundamental. Já no caso de Linguagens e das Ciências Humanas, práticas como a elaboração de resumos, fichamentos e a releitura dos textos podem ajudar a fixar os conteúdos”, destaca Pitoscio.

Além disso, é essencial se conhecer bem para entender qual é o seu perfil de estudante e, assim, saber o que poderá facilitar ou atrapalhar seus estudos. “Na hora de estudar Humanidades, alguns estudantes se dão melhor com resumos, outros com mapas mentais ou, ainda, com a leitura em voz alta. Por isso, é necessário testar cada método de estudo e verificar quais deles serão mais eficientes para sua preparação”, afirma Dias.

Nesse sentido, é indicado combinar diferentes técnicas de estudo, considerando as disciplinas a serem estudadas. E, ao longo do tempo, é recomendado reavaliar a eficácia dos métodos escolhidos. Assim, as chances de conseguir um bom resultado com sua preparação são maiores.

 

Quais são os principais erros cometidos pelos estudantes na hora de escolher um ou mais métodos de estudo?

“Um dos principais erros cometidos pelos estudantes é achar que determinado método de estudo trará resultados imediatos. Estudar pode ser comparado à atividade de musculação em uma academia. Apenas com muita concentração, correção, foco, força de vontade e regularidade será possível conquistar os primeiros resultados. Além disso, é preciso seguir a rotina estabelecida para alcançar sua meta, assim como é importante combater as pequenas distrações, pois a falta de foco pode minar os resultados de qualquer técnica escolhida”, esclarece Dias.

“Outro erro comum cometido pelos estudantes é achar que um modelo utilizado por um colega também funcionará com eles. Cada indivíduo é único! Por isso, uma técnica de estudo que funcionou para uma pessoa pode não dar certo para outra. A chave é escolher um método que seja adequado para a disciplina a ser estudada e o perfil do estudante. É importante estar satisfeito com o modelo escolhido, pois, quando fazemos algo que gostamos, obtemos resultados melhores”, conclui Pitoscio.

“Não existe um método de estudo milagroso que permitirá que os estudantes aprendam sem esforço. A aprovação no vestibular só é possível com empenho e dedicação. Sem isso, nenhuma técnica de estudo será eficaz”, acrescenta Pitoscio.

 

Conheça 7 métodos de estudo que podem te ajudar a ir bem nas provas

1) Estudo intercalado

Estudar a mesma matéria por um longo período pode diminuir sua concentração e, consequentemente, afetar seu rendimento. Por isso, uma boa estratégia é alternar as disciplinas durante o tempo de estudo. Assim, sua preparação para as provas se torna mais dinâmica, o que auxilia na manutenção do foco.

Caso você queira testar essa técnica de estudo, é importante saber como utilizá-la da melhor forma. Uma dica importante é seguir um passo a passo na hora de intercalar os estudos.

  1. Liste todas as matérias que você precisa estudar. Lembre-se que é fundamental considerar todas as disciplinas, e não apenas aquelas que você gosta ou considera mais fácil.
  2. Defina quanto tempo por dia você vai dedicar a cada matéria, priorizando as disciplinas mais difíceis.
  3. Monte um cronograma de estudos, considerando todas as áreas de conhecimento e intercalando as matérias de maneira diversificada.
  4. Planeje pequenas pausas entre os períodos de estudo de cada disciplina. Esses momentos de descanso ajudam a aumentar a concentração.
  5. Respeite seu plano de estudos! O comprometimento com seu cronograma é fundamental para que você tenha um bom desempenho nas provas.



2) Mapas mentais

Fazer mapas mentais é uma ótima forma de criar resumos visuais, o que melhora a assimilação dos conteúdos. Esse método de estudo foi criado pelo psicólogo inglês Tony Buzan nos anos 1960, e consiste em organizar informações por meio de associações e símbolos.

“O mapa mental é um diagrama utilizado para organizar informações de maneira concisa e visualmente atrativa. A partir de um tema central, geralmente representado por uma imagem, são conectados os tópicos principais e, posteriormente, as ideias complementares. Por isso, a elaboração de um mapa mental é um excelente exercício de aprendizagem”, afirma Pitoscio.

 

Quer saber mais? Então confira um passo a passo para construir um mapa mental.

  1. Escreva o assunto a ser estudado no centro de uma folha em branco na horizontal. Esse será o tema do seu mapa mental!
  2. Em seguida, faça conexões entre o elemento central e palavras-chaves relacionadas, ligando-os por setas. Desse modo, você visualizará os tópicos principais que envolvem o assunto estudado.
  3. Posteriormente, escreva informações importantes sobre cada uma das palavras-chaves, como definições, fórmulas, datas e locais, por exemplo. Esses dados te ajudarão a entender as ideias complementares de cada tópico.

Dica: utilizar canetas coloridas, fazer desenhos e ícones te ajudará a assimilar visualmente o conteúdo estudado.

 

3) Grupos de estudos

Você sabia que nós aprendemos mais quando debatemos ou ensinamos o conteúdo a alguém? De acordo com William Glasser, psiquiatra norte-americano que estudava o comportamento humano e a educação, a interatividade com a matéria favorece o aprendizado.

Isso porque, segundo a Pirâmide de Aprendizagem proposta por Glasser, a retenção dos conteúdos pode ser maior quando os estudantes utilizam metodologias ativas de aprendizagem, o que inclui debates sobre o tema, a resolução de exercícios e o ato de ensinar algo para um colega.

“Contar com a ajuda de um amigo para ensinar um conteúdo contribui para que os estudantes absorvam e compreendam o assunto mais facilmente. Além disso, ter contato com visões diferentes sobre um mesmo tema ajuda os estudantes a estabelecerem conexões e correlações entre tópicos distintos, o que também auxilia o processo de aprendizagem”, afirma Pitoscio.

Dica: Caso não seja possível reunir seu grupo de estudos presencialmente, experimente realizar reuniões e debates on-line.

 

4) Autoexplicação

A autoexplicação é uma técnica de estudo bastante simples. Após estudar um assunto, você deve explicar o que aprendeu em voz alta, com as suas palavras, como se estivesse dando uma aula. Assim, além de assimilar melhor o conteúdo, você também treinará a memória e sua oratória. Se você perceber que ainda tem dúvidas quando explicar a matéria em voz alta, significa que deve aprofundar os estudos sobre a teoria ou resolver mais exercícios para compreender melhor o tema.

 

Para alcançar bons resultados com esse método de estudo, a dica é fazer uma leitura atenta dos conteúdos, grifando os pontos mais importantes e, posteriormente, fazendo um rascunho sobre cada tópico com as suas palavras. Em seguida, leia o que escreveu em voz alta. Caso a timidez fale mais alto, você deve tentar controlar a respiração, relaxar e falar pausadamente, ouvindo atentamente aquilo que está dizendo. Trabalhar essa técnica de estudo em frente ao espelho também pode ajudar!

 

5) Técnica Pomodoro

Criado pelo empresário italiano Francesco Cirillo no final dos anos 1980, esse método de estudo consiste em dividir as tarefas em blocos de concentração curtos e intensos, com pequenos intervalos para o descanso.

“Muitos estudantes creem que estudar por horas seguidas, sem pausas ou momentos para descansar, é a melhor estratégia. No entanto, intercalar as matérias e dividir o tempo de estudo de cada uma em pequenos intervalos aumenta a produtividade. Além disso, fazer pausas rápidas durante o período de estudos, para tomar um café ou se alongar, ajuda a garantir o foco. É mais fácil ficar concentrado por curtos períodos de tempo do que por longas e intermináveis horas”, destaca Pitoscio.

Para utilizar essa técnica, você poderá usar um timer de cozinha, o cronômetro do celular ou um aplicativo. Na técnica original, Cirillo propõe que os estudantes dividam seus estudos em blocos de 25 minutos de concentração máxima, seguidos por intervalos de 5 minutos para o descanso. E a cada quatro ciclos de estudo, eles devem fazer uma pausa maior, de 30 minutos. Contudo, é importante conhecer seu próprio ritmo para determinar qual divisão pode funcionar melhor para sua preparação.

 

6) Fazer resumos

Uma prática comum entre os estudantes é reler e fazer resumos sobre os assuntos vistos em aula, o que pode ser bastante útil para assimilar e se aprofundar nos conteúdos. “Anotar as explicações feitas oralmente ou escritas na lousa pelos professores, registrando suas interpretações pessoais sobre os tópicos e respondendo algumas dúvidas que possam surgir, é fundamental para revisar os assuntos estudados posteriormente, melhorando a compreensão e a fixação dos conteúdos”, reforça Dias.

 

Para fazer um bom resumo, vale seguir algumas dicas:

  1. Leia a parte teórica atentamente e destaque as informações mais importantes.
  2. Em seguida, retome as anotações feitas durante as aulas.
  3. Depois, organize as ideias e as palavras-chave principais sobre o tópico.
  4. Posteriormente, pense em como você explicaria o assunto para alguém e escreva um resumo com suas palavras.
  5. Por último, revise o que você escreveu para avaliar se a explicação está clara.

 

7) Resolver exercícios

Fazer exercícios é uma ótima maneira de medir o aprendizado e de reter o conhecimento adquirido. “A resolução de exercícios de graus de dificuldade variados auxilia os estudantes a esclarecerem dúvidas e desenvolverem novas visões a respeito do assunto estudado. Isso porque as questões mais simples contribuem para a fixação de aspectos fundamentais do conteúdo, enquanto que os exercícios de nível médio consolidam os principais conceitos. Já as questões de nível mais complexo ajudam os estudantes a estabelecerem interrelações entre os conceitos estudados, além de aprofundarem seus conhecimentos”, complementa Dias.

Nesse sentido, outra dica é fazer simulados que sigam o modelo do exame para o qual você está se preparando. Essa prática permite melhorar a interpretação de texto, estabelecer familiaridade com os mais diversos tipos de questões e ainda ajuda a testar seus conhecimentos.

 

Gostou de saber mais sobre métodos de estudo para ir bem nas provas? Então aproveite para acessar outros conteúdos do Blog do Curso e o site da ESEG e confira mais dicas que poderão te ajudar a ter sucesso no vestibular ou nas provas da faculdade.