Lara Franciulli Teodoro de Souza, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa em 2015, ainda no Ensino Fundamental II, após conquistar uma bolsa de estudos no Desafio Etapa. Com o apoio da mãe, professora de Matemática, e do pai, Revisor Publicitário, a jovem decidiu estudar no Etapa por conta da tradição do colégio em olimpíadas estudantis e em aprovações internacionais. “Como eu participava dos treinos dos Polos Olímpicos de Treinamento Intensivo - POTI¹, sabia o quanto o Etapa oferecia uma preparação forte”, conta.
Foi no Etapa que Lara começou a considerar seriamente a ideia de estudar no exterior. “Muitos amigos da equipe olímpica estavam produzindo o currículo para o application² e eu também comecei a considerar a possibilidade de me candidatar a uma vaga numa universidade fora do país. Participei das palestras e das orientações do Setor Internacional e, à medida que conheci as universidades e a excelência acadêmica dos cursos, não tive dúvidas de que era isso o que eu queria”, relembra Lara.
A afinidade com as disciplinas de exatas rendeu a ela dez medalhas em competições estudantis, mas a participação nas olimpíadas de Informática foi determinante para que Lara descobrisse a sua verdadeira vocação e optasse pelo curso de Ciência de Computação. “Quando aprendi a programar, a identificação foi imediata. Comecei a participar de eventos relacionados à programação e conheci muitas mulheres bem-sucedidas na área, que me inspiraram e me motivaram a seguir em frente”, diz.
Fora do Etapa, Lara gosta de estar na companhia dos amigos, assistir às suas séries preferidas e se dedicar ao voluntariado, especialmente ao projeto “Juntos Somos Um”, que ela fundou com a mãe para incentivar o exercício da cidadania em regiões carentes e promover o acesso das crianças à educação e à cultura.
“O voluntariado mudou a minha vida, pois por meio dele eu reconheci o meu papel na transformação da sociedade. O trabalho social também foi decisivo para que eu optasse por uma graduação interdisciplinar: além de cursar Ciência da Computação, eu pretendo estudar temas como Questões de Gênero, Ciência Política e Educação para continuar gerando mudanças positivas na sociedade”, destaca.
Enquanto aguarda o início das aulas na Stanford University em agosto de 2019, Lara faz planos para quando concluir a graduação. “Quero trabalhar alguns anos como programadora e, depois que adquirir experiência, pretendo fundar uma empresa de tecnologia para melhorar a educação pública brasileira”, revela.
¹Os Polos Olímpicos de Treinamento Intensivo (POTI) fazem parte de um projeto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que tem o objetivo de melhorar o desempenho dos estudantes em competições olímpicas de Matemática. No POTI, as escolas voluntárias, como o Colégio Etapa, financiam o treinamento dos competidores e oferecem a estrutura necessária para o desenvolvimento acadêmico dos participantes.
²Application: processo de seleção para as universidades internacionais.