Victor Moitinho Mariano descreve a sensação de descobrir que foi aprovado no curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) como recompensadora. “Ao encontrar o meu nome na lista, entendi que seria o início de um sonho. Quando prestei vestibular em 2020, fui selecionado para faculdades em Sergipe e em Pernambuco por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), mas devido à distância, decidi tentar mais uma vez em São Paulo”, conta.
A felicidade com a conquista não é apenas do jovem, mas também de sua família. “Toda a minha trajetória, assim como o esforço feito pelos meus familiares, foi recompensada com esse resultado. Para os meus pais, isso significa que o investimento que eles fizeram na minha formação gerou frutos. Eles choram de emoção o tempo inteiro”, orgulha-se.
Agora que iniciou sua jornada em Medicina, Victor espera ser um bom profissional, além de conseguir trabalhar com seus futuros pacientes de maneira atenciosa e assertiva. “Para mim, ser médico é unir o conhecimento técnico à humanização. Como o profissional atua tanto com instrumentos quanto com pessoas, ele pode evoluir como ser humano de formas diferentes”, relata o jovem.
Como desejava ser aprovado para a carreira mais concorrida da USP, Victor decidiu se matricular na modalidade Medicina Integral do Curso Etapa. “A carga horária é muito equilibrada, o que permite que a rotina de estudos contemple todos os conteúdos. Além disso, as apostilas são completas e trazem os temas que geralmente são cobrados pelos vestibulares”, afirma.
O apoio recebido pelos profissionais do Etapa também foi fundamental para a conquista do jovem. “Além das aulas, recebi ajuda dos professores para desenvolver meu método de estudo. Ao descobrir técnicas usadas por ex-alunos que hoje cursam Medicina, entendi que, para mim, fazer anotações em papel sulfite e grampeá-las nas apostilas seria mais eficiente que usar um caderno ou fichário, por exemplo”, comenta Victor.
“Os plantonistas também me ajudaram muito, especialmente com a redação. Eu levava todos os textos que redigia para o plantão de dúvidas e, às vezes, consultava mais de um plantonista para receber diferentes pontos de vista. Com isso, consegui aperfeiçoar minha escrita a ponto de obter 45 de 50 pontos na redação da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest)”, conta.
Embora tenha se dedicado muito ao longo de sua preparação, Victor Moitinho Mariano sabia que também precisava de descanso. “Depois das aulas, que eram em tempo integral, eu ainda estudava um pouco no Etapa, mas quando ia para casa, eu descansava. Os momentos de relaxamento são necessários para o cérebro fazer uma pausa e, posteriormente, absorver mais conhecimento”, explica.
Para ele, os hobbies são muito importantes e não devem ser abandonados durante o período pré-vestibular. “Eu, por exemplo, sempre gostei muito de jogar videogame, então, após realizar os simulados aos sábados, eu ligava para os meus amigos e jogava um pouco. Esse era o meu momento de descontração”, relata.