Aprovado em cinco universidades americanas de ponta nos cursos de Economia e Engenharia, Lucas Xie Fu, de 17 anos, entrou no Colégio Etapa no 4º ano do Ensino Fundamental e sempre teve facilidade com os números. "Mas eu queria ajudar as pessoas, e achava que só sendo médico poderia fazer isso", conta. Foi o avô quem o convenceu de que um engenheiro também poderia construir coisas que mudassem e melhorassem a vida das pessoas.
Quando decidiu, por influência do pai, de origem chinesa, que iria aplicar para graduações fora do Brasil, passou a se dedicar ainda mais às aulas avançadas (e extracurriculares) de Física e Robótica dadas no Colégio. "Eu ia para essas aulas no contraturno com o maior prazer", diz. Com a base dos treinamentos, participou da Olimpíada Brasileira de Robótica, na qual conquistou um bronze.
O estudante ainda se envolveu em outras atividades: deu aulas voluntárias de Matemática nos fins de semana em uma escola pública da região onde mora; teve aulas de inglês em uma escola internacional; e foi capitão do time de futebol do Colégio Etapa. "Ser capitão do time foi uma experiência muito importante para mim. Acho que contribuiu para que eu me tornasse mais comunicativo e carismático", diz.
Além da qualidade do ensino, o que reforçou ainda mais seu desejo de estudar fora foi a possibilidade de conviver em um ambiente multicultural. A Purdue University, para onde vai em julho, tem cerca de 15% de estrangeiros dentre os alunos. Além disso, ele cita a liberdade para escolher o que estudar: "Embora eu vá entrar no curso de Engenharia, só preciso definir a área específica no final do 1º ano. Gosto também do método de ensino. Tem muita prática, pesquisa e esportes, coisas que gosto de fazer".