Os limites da democracia e o conhecimento como prevenção ao extremismo e à violência foram os eixos temáticos da quarta edição do Simula Etapa, evento em que alunos e ex-alunos representam secretários, diretores e delegados dos países que integram a Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de compreender e propor soluções para acontecimentos geopolíticos contemporâneos e de importância histórica.
Promovido pelo Colégio Etapa, o Simula Etapa ocorreu entre os dias 20 e 22 de junho, registrando recorde de público, com a participação de 140 jovens das unidades de São Paulo e Valinhos.
“O Simula Etapa contribui para o desenvolvimento individual dos alunos ao propor a reflexão sobre valores fundamentais, como a tolerância, os direitos humanos e o respeito às diferenças, por exemplo”, explica Luiz Carlos Dias, professor do Colégio Etapa e idealizador do evento.
Os alunos simularam uma reunião do Terceiro Comitê da Assembleia Geral das Nações Unidas para assuntos Sociais, Humanitários e Culturais (SoCHum). Durante o Simula Etapa, os participantes debateram a eficácia dos métodos educacionais dos países que têm o desafio de promover a educação inclusiva e de combater as desigualdades para buscar o desenvolvimento sustentável no longo prazo.
Essa mesa discutiu os impactos da chamada “Revolução dos Guarda-Chuvas”, ocorrida em Hong Kong, na China, em 2014. Na ocasião, os manifestantes rebelaram-se contra o governo de Pequim, que escolheu os pré-candidatos da eleição executiva de Hong Kong, excluindo a participação popular.
A mesa discutiu o fenômeno do ressurgimento de doenças consideradas erradicadas, como o sarampo, a poliomielite e meningite, por exemplo. Os alunos apontaram soluções para combater esse problema, considerando o crescimento dos movimentos antivacina e a disseminação das fake news relacionadas ao tema.
Essa mesa simulou uma reunião do Parlasul, órgão que legisla sobre a representação civil dos países-membros do Mercosul. Durante o evento, os alunos debateram os diferentes pontos de vista sobre a crise política e econômica que a Venezuela enfrenta e a legitimidade democrática do atual governo.
Os alunos desenvolveram uma série de pesquisas e trabalhos voltados à compreensão da natureza do processo de radicalização da pessoa comum e discutiram as possibilidades de combate ao extremismo, que pode começar no ambiente escolar e extrapolar para o convívio em sociedade.
Os alunos representaram jornalistas que tinham o objetivo de informar o público do evento, além de questionar e debater as decisões geopolíticas das nações que participaram das mesas. Para isso, os integrantes do comitê produziram reportagens, charges, poemas, crônicas, entre outros materiais que foram incorporados ao jornal produzido por eles.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina que os estudantes brasileiros tenham a capacidade de “formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta”.
Em linha com essas diretrizes, o Colégio Etapa oferece atividades extracurriculares que colaboram com a formação integral dos alunos como, por exemplo, o Simula Etapa.
Quer saber mais? Entre em contato com o Apoio ao Aluno do Colégio Etapa e conheça todas as atividades extracurriculares disponíveis!