Eduardo Augusto Marras de Souza, 18 anos, iniciou os estudos no Colégio Etapa Valinhos no 9º ano do Ensino Fundamental. “Minha família e eu já conhecíamos o histórico de aprovações do Colégio tanto no Brasil quanto no exterior, então sabíamos que essa era a melhor opção”, relembra.
E foi durante o Ensino Médio, enquanto participava de uma das atividades extracurriculares oferecidas pelo Etapa, que Eduardo decidiu a carreira que iria seguir. “As aulas de Robótica me fizeram ter certeza que queria cursar algo relacionado às Ciências Exatas para trabalhar no desenvolvimento de novas tecnologias”, diz.
Ele também fez parte das equipes olímpicas do Colégio e recebeu importantes reconhecimentos: uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astrofísica (OBA) em 2016; duas medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) em 2017 e 2018; duas medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de Ciências da Terra (OBCT) em 2017 e 2018. E, por fim, ele fez parte do grupo que recebeu o Prêmio de Inovação e Estratégia da First Lego League (FLL) em 2018.
Eduardo também participou do Projeto Cria de Escrita Criativa e de Produção Musical. “Essas atividades foram muito importantes para o meu autoconhecimento e também contribuíram para as minhas aprovações. As universidades internacionais valorizam os candidatos que demonstram ter aptidões em diferentes áreas do conhecimento, além de um bom desempenho acadêmico”, explica.
Com a ajuda do Setor Internacional, Eduardo Augusto Marras de Souza deu início a uma maratona de candidaturas ao processo seletivo de universidades com cursos de Engenharia conceituados ao redor do mundo. E, como o jovem também tinha interesse em instituições de ensino superior do Canadá e de Portugal, era fundamental que ele tivesse um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desde 2014, as universidades portuguesas têm selecionado os estudantes brasileiros por meio dessa modalidade de ingresso¹. Já algumas das instituições canadenses de ensino superior consideram o desempenho no Enem, porém, o processo seletivo contempla outras etapas.
“A vantagem de estudar em Portugal é que existe uma ampla oferta de Mestrados Integrados, ou seja, é possível se formar na graduação e no mestrado antes dos 25 anos”, destaca.
Depois de tanta dedicação, vieram os frutos: Eduardo foi aprovado no curso de Física da University of Calgary e no curso de Ciência da Computação da University of British Columbia (UBC), ambas localizadas no Canadá. E ele também foi aceito no programa de Mestrado Integrado do curso de Engenharia Mecânica da Universidade do Porto, em Portugal, onde ele irá estudar.
A lista de aprovações ainda inclui cinco cursos do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST) com a opção de Mestrado Integrado: Engenharia Mecânica; Engenharia Eletrotécnica e de Computadores; Engenharia Biológica; Engenharia Informática e de Computadores; e Engenharia de Materiais.
Além desses resultados, Eduardo também foi aprovado no curso de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
“A sensação de ser aprovado é indescritível. É uma grande satisfação receber as cartas e se imaginar em outro país, estudando aquilo que eu gosto. Dá um frio na barriga, porque ser aceito é um dos últimos passos antes de fazer o que eu sempre sonhei”, anima-se.
Fundada em 1911, a Universidade do Porto (U.Porto) é considerada a segunda melhor universidade de Portugal, de acordo com o ranking U.S. News & World Report.
Nos últimos anos, a U.Porto se adaptou para receber cada vez mais estudantes internacionais. Entre os esforços realizados com esse intuito, estão a inclusão de disciplinas ministradas em inglês e os acordos de cooperação científica firmados com diversas instituições estrangeiras.
Em termos acadêmicos, a universidade oferece cerca de 600 cursos de todas as áreas do conhecimento, sendo que os mais renomados são os de Economia, Educação e Farmácia.
1Esse processo de seleção não se aplica aos brasileiros que já possuem cidadania portuguesa.