O dia em que David Badin Martins encontrou seu nome na lista dos aprovados em Direito da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) vai ficar para sempre em sua memória. “A sensação foi de muita satisfação e, como a notícia veio no dia do aniversário da minha mãe, a comemoração foi em dobro. Poder orgulhar a minha família, vê-los chorar de emoção, é algo que dinheiro nenhum pode pagar”, relembra.
Esse sentimento é importante para o jovem, considerando que seus familiares estiveram ao seu lado durante toda a preparação. “Passamos por uma fase muito difícil quando perdemos o meu avô. E, apesar de toda a dor, minha família me apoiou e fez o máximo para estar comigo no período pré-vestibular”, conta o ex-aluno do Curso Etapa.
O caminho até a aprovação
A preparação de David para o vestibular começou um pouco mais tarde do que ele gostaria, devido à perda recente do avô. No entanto, para ele, o Curso Etapa compensou esse atraso. “Eu só tive seis meses para estudar, mas pude contar com os melhores professores, o plantão de dúvidas e as apostilas, que eram muito focadas no conteúdo, de modo que eu consegui realizar o meu sonho”, afirma.
Para o jovem, os simulados serviram como um guia que orientou os seus estudos. “A plataforma mostra exatamente quais são os pontos fortes e os pontos fracos do aluno. Com isso, consegui ver com clareza onde eu precisava me aprimorar para obter um bom desempenho. Um exemplo da efetividade desse método é que no último simulado da primeira fase eu fiz 72 pontos, e na Fuvest acertei 78 questões”, relata.
O desempenho na Redação também pode fazer toda a diferença no resultado final, por isso David compartilha uma dica para ajudar os próximos vestibulandos. “É preciso contemplar forma e conteúdo. O estudante precisa se ater à estrutura básica da redação, mas também é necessário saber o que falar. Repertório se adquire lendo notícias, assistindo a filmes e documentários”, aconselha.
Destino: Largo São Francisco
A escolha de David pelo curso de Direito também tem relação com seus pais. “Quando eu era mais novo, costumava ajudá-los durante assinaturas de contratos, contatos com bancos e afins, porque eles são pessoas com deficiência auditiva. Isso fez com que eu começasse a gostar de lidar com esses documentos”, explica o jovem. Para ele, ser advogado significa trazer justiça e esperança para as pessoas.
Após a aprovação, o jovem fez uma visita à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), o que o entusiasmou ainda mais para a vivência universitária. “É possível ver toda a história naquele prédio. Estar no lugar que formou tantos presidentes, poetas e juristas me faz acreditar que todas as possibilidades estão ao meu alcance”, diz.
Durante a graduação, David Badin Martins pretende aproveitar ao máximo o que a instituição tem a oferecer. “Além das aulas, tenho interesse em participar do cursinho popular, da empresa júnior, e ainda praticar jiu jitsu pela Atlética”, revela.