No dia 10 de agosto, ocorreu mais uma edição do Ciclo Etapa de Orientação Profissional (CEOP). O evento foi realizado no formato híbrido e direcionado aos estudantes interessados em conhecer mais detalhes sobre a carreira de Direito.
O profissional convidado foi Fernando do Couto Henriques Júnior, advogado, consultor jurídico e especialista em Direito Internacional. Formado pela Universidade de São Paulo (USP), Henriques Júnior também coordena o curso de graduação em Direito da ESEG – Faculdade do Grupo Etapa. Durante o CEOP 2022, ele apresentou os principais aspectos da carreira de Direito, da graduação às atuais transformações na profissão.
O curso de Direito é dividido em dois ou mais ciclos, dependendo da instituição de ensino. A grade curricular contempla as disciplinas de Formação Geral e as de Formação Específica, como Teoria do Estado e noções sobre todas as áreas do Direito.
Algumas faculdades contam com currículos que oferecem disciplinas de Formação Complementar e Optativa – como Bioética e Biodireito; Empreendedorismo e Startups na área Jurídica; e Inteligência Artificial e Direito, por exemplo. “Nessa carreira, é possível estudar de forma generalista na graduação e, posteriormente, especializar-se nos temas de preferência, que contam com legislações bem específicas”, explica.
Henriques Júnior destaca que essa é uma carreira que oferece um leque de opções, pois o bacharel em Direito pode atuar tanto na esfera privada quanto na pública.
Entre as áreas de atuação mais tradicionais, estão:
O palestrante afirma que os salários variam de acordo com a área de atuação e a instituição. “Em uma empresa de advocacia, por exemplo, a média salarial começa em R$ 1,3 mil para um estagiário e pode chegar a R$ 25,6 mil para um advogado sênior”, diz.
Já no serviço público, a remuneração pode ultrapassar os R$ 30 mil, dependendo do cargo e da Unidade Federativa. “Além desses fatores, as gratificações também dependem do esforço, do comprometimento e da atuação de cada advogado”, completa.
O professor conta que, com o desenvolvimento tecnológico e as transformações sociais, novas áreas têm surgido no Direito – especialmente para atender questões latentes sobre o meio ambiente, a sustentabilidade, a transparência e o Metaverso.
“Com a evolução das demandas de trabalho, o perfil do profissional de Direito também mudou. Além das novas competências técnicas, as instituições também buscam pessoas com habilidades comportamentais específicas e capazes de se adaptar às inovações tecnológicas”, ressalta.