Columbia University
Não é algo comum um aluno de Ensino Médio ser aceito na Iniciação Científica de uma universidade conceituada como a Unicamp para desenvolver pesquisas e assinar artigos em renomadas revistas do meio científico. Este é o caso da estudante Caroline Toledo, 17 anos, recém-aprovada na Universidade de Columbia, dos EUA.
Nascida em Limeira, interior de São Paulo, Caroline estudou no Colégio Etapa de Valinhos nos três anos do Ensino Médio. O colégio fica na região de Campinas, onde a jovem mora com seus pais, engenheiros. Em agosto, ela viaja para Nova Iorque e começa a graduação em Columbia, onde pretende estudar Neurociências e Biologia Molecular.
A paixão por Neurociência foi despertada a partir do 1º ano do Ensino Médio, com a participação em olimpíadas paulistas e nacionais da área. Em 2015, ela conquistou o 2º lugar na Olimpíada Paulista de Neurociências e o 3º na Olimpíada Brasileira de Neurociências. No ano passado, ficou em 1º lugar na competição paulista.
Nos últimos anos, Caroline somou outras conquistas, como o Prêmio Jovens Fora de Série, da Fundação Estudar. Em um curso de Biologia Molecular e Genética, na Universidade de Columbia, teve a melhor nota dentre os 56 participantes. Gabaritou a prova final de mais de 100 questões.
Caroline também concluiu com nota A+ um curso no Laboratório de Expressão Gênica da Universidade de Harvard. Recentemente soube que tirou a mesma nota máxima em um curso de Psicologia Clínica e Origens da Vida realizado com bolsa no Stanford Summer College Academy.
Antes da viagem em agosto, Caroline dará continuidade às atividades que vem desenvolvendo na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Na Universidade de Columbia, uma das mais prestigiadas do mundo, ela pretende se dedicar a pesquisas para compreensão e tratamento de doenças neurológicas e neuropsicológicas.
Sobre a possibilidade de voltar mais tarde para o Brasil, ela diz: "Gostaria de ajudar a difundir a formação em Neurociências no país e sensibilizar os governantes acerca da importância de se investir mais em pesquisa científica, algo essencial para o nosso desenvolvimento".