Realizar uma graduação nos Estados Unidos é o sonho de muitos estudantes brasileiros e estrangeiros. O país conta com algumas das mais prestigiadas universidades do mundo. De acordo com o ranking de 2023 da Times Higher Education¹, das 10 melhores instituições de ensino superior internacionais, 7 estão no país da América do Norte.
Além disso, a ideia de fazer uma universidade nos Estados Unidos é alimentada por referências de filmes e séries norte-americanos, que mostram o dia a dia dos estudantes nos campi, nas residências universitárias e nas famosas fraternidades e irmandades (associações de jovens universitários que dividem o mesmo espaço de estudo e de moradia). Mas será que a representação na ficção corresponde com a realidade? Confira neste artigo algumas curiosidades sobre como é estudar nos Estados Unidos.
Se você deseja estudar em uma universidade do exterior mas ainda não decidiu qual será o seu destino, entenda agora como é fazer uma graduação nos Estados Unidos, um dos principais destinos de estudantes internacionais. Para ajudar você nesse processo, confira agora 8 curiosidades sobre como é estudar no país.
Uma característica pouco conhecida das graduações nos Estados Unidos é que os estudantes podem explorar diversas áreas do conhecimento pelas especializações conhecidas como majors e minors. A primeira se refere ao campo acadêmico principal em que o jovem deseja se especializar. Já a segunda é semelhante a uma formação complementar.
Essa flexibilidade abre inúmeras possibilidades para os estudantes, que têm a oportunidade de unir paixões pessoais e interesses acadêmicos, algo que não é oferecido nas universidades brasileiras. Um aluno nos Estados Unidos pode, por exemplo, realizar a major em Ciência da Computação e, ao mesmo tempo, cursar a minor em Filosofia.
Os estudantes que ingressam em uma universidade nos Estados Unidos têm a oportunidade de realizar diversas atividades além da graduação, como aulas de artes (fotografia, cinema, pintura, teatro, música, dança), business, esportes, redação, religião, entre outras. Participar dessas atividades aperfeiçoa o portfólio dos discentes, destacando suas principais habilidades em processos seletivos.
Além das atividades extracurriculares citadas, a própria graduação na língua inglesa ajuda o estudante estrangeiro a aperfeiçoar o idioma e, consequentemente, fortalecer o currículo para o mercado de trabalho.
No Colégio Etapa, essa diversidade de atividades também é oferecida aos alunos que participam do CRIA, projeto extracurricular que oferece a possibilidade de exercitar diferentes áreas artísticas, como dança, teatro, arquitetura, design, fotografia, escrita criativa, produção audiovisual, música e artes plásticas.
"O CRIA, como atividade coletiva, também é responsável por preparar os alunos para lidar com as adversidades, ensinando-os a trabalhar em grupo, com respeito e harmonia. Além disso, a produção de atividades artísticas pressupõe pensar nos problemas com rapidez, a fim de resolvê-los da melhor forma possível, reduzindo impactos e otimizando o tempo. Essas características fazem do CRIA uma interessante opção para quem pretende cursar uma faculdade fora do país", avalia Simone Motta, coordenadora do projeto.
Nas universidades brasileiras, a nota final das disciplinas é calculada pela média de poucas avaliações, como provas e trabalhos. Já nas universidades dos Estados Unidos, o sistema de pontuação é diferente. O estudante tem a oportunidade de realizar uma série de atividades acadêmicas, com pontuações menores, que representam, por exemplo, 5%, 10% ou 25% da nota final. Essa série de projetos acadêmicos é apresentada e discutida pelo professor em sala de aula logo no início da disciplina e é distribuída ao longo do curso.
As universidades estadunidenses também são conhecidas por serem ambientes acadêmicos intensos e dinâmicos, onde os estudantes passam grande parte do seu dia. Além dos turnos das aulas, muitos graduandos aproveitam o tempo no campus para participar de outras atividades.
Um exemplo são os clubes, onde o jovem tem a chance de desenvolver algum hobby ou mesmo se aprofundar em alguma atividade acadêmica. Vítor Marconi, college counselor do Colégio Etapa e adviser do EducationUSA, recorda quando era aluno de mestrado e professor na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, e presidia o “Brazilian Club” na instituição. “Tive a chance de compartilhar com colegas de diferentes nacionalidades alguns aspectos interessantes da cultura brasileira. Realizamos festas juninas, carnaval, aulas de capoeira, entre outros eventos”, lembra.
No Colégio Etapa, os alunos também podem vivenciar esse tipo de realidade com as atividades extracurriculares dos clubes. Há opções para quem se interessa por temas relacionados a Cinema, Leitura, RPG, Debates, Atualidades e Ciências, por exemplo.
Assim como no Brasil, os estudantes das universidades dos Estados Unidos também podem se dedicar à pesquisa científica nas áreas de interesse, o que amplia as possibilidades de atuação no universo acadêmico.
É possível, por exemplo, trabalhar ao lado de um pesquisador experiente, participar de congressos e, até mesmo, ser coautor de um artigo científico.
Quem se interessa por esse ramo de atuação encontrará muitas oportunidades nas universidades estadunidenses, que possuem diversos programas de pesquisa científica em áreas do conhecimento variadas.
Outro aspecto pouco conhecido sobre as instituições de ensino superior dos Estados Unidos é que muitas delas contam com um writing center, local em que os estudantes podem receber ajuda profissional para revisão de trabalhos acadêmicos. Isso permite que o graduando melhore a própria escrita e tenha mais segurança para entregar as atividades solicitadas nas disciplinas.
Muitas faculdades estadunidenses também possuem parcerias com universidades internacionais para realização de intercâmbios. Esses programas permitem que os graduandos passem alguns meses ou até mesmo um semestre inteiro estudando em universidades de outros países.
Além de ampliar a formação acadêmica, o intercâmbio permite que o jovem conheça outra nação, vivencie outra cultura e, ainda, entre em contato com outras línguas estrangeiras.
O aprendizado de idiomas é uma realidade nas universidades dos Estados Unidos. A maioria das instituições do país oferece oportunidades para que seus estudantes cursem alguma língua estrangeira durante a graduação, com aulas que acontecem nos próprios campi.
Além de aperfeiçoar o inglês durante o curso superior, as aulas extras permitem que o estudante conclua a graduação conhecendo pelo menos mais de um idioma.
Gostou de saber algumas curiosidades sobre como é estudar nos Estados Unidos? Muitas pessoas pensam que fazer uma graduação no país é algo impossível, mas com a preparação certa, bom planejamento e apoio acadêmico, você também pode chegar lá. Conheça o Colégio Etapa Internacional e saiba como se preparar para fazer uma graduação no exterior!
¹Times Higher Education: consultoria britânica que realiza anualmente um ranking das melhores universidades do mundo. A edição de 2023 incluiu 1.799 universidades de 104 países e regiões e avaliou 13 indicadores de desempenho, nas áreas de ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional.